17 de setembro de 2020 às 17:34
A comissão especial que analisa o pedido de impeachment Witzel, governador afastado, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou hoje (17), por 24 votos, o parecer do relator, deputado Rodrigo Bacellar (SDD), pela continuidade do processo de impeachment. Veja Mais
Bacellar afirmou, em seu relatório, que há fortes indícios de que o governador afastado tenha cometido crime de responsabilidade por meio do recebimento de vantagens indevidas. Witzel é acusado de participação em um esquema de desvio de recursos públicos destinados ao combate à pandemia de covid-19 no estado do Rio. Ele foi afastado do cargo pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O texto segue agora para votação em plenário, onde pode receber emendas. Por isso, a votação poderá levar mais de uma sessão. Para ser aprovado, o texto precisará do quórum qualificado de dois terços dos 70 parlamentares, ou 47 deputados. Caso a decisão da Casa seja pela aceitação da denúncia, será formado um tribunal misto composto por deputados e desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado (TJRJ). Caso Witzel Segundo o STJ, o governador do Rio comanda uma “sofisticada organização criminosa” no Estado. Ele recebeu cerca de R$ 554, 2 mil pelo escritório de advocacia da mulher, Helena. O montante foi desviado por intermédio de quatro contratos simulados. O repasse de propina só foi descoberto com a investigação de irregularidades na contratação dos hospitais de campanha, respiradores e medicamentos para o combate à Covid-19 no Rio.
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Em análise na Câmara dos Deputados, a proposta foi apresentada pelo deputado José Guimarães (PT-CE).
Este é o 23ª requerimento de destituição contra Alexandre e tem forte apoio do Partido Liberal (PL), com 75 assinaturas.
A proposta deverá ser enviada ao Congresso Nacional em novembro, após o período de eleições.
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