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VATICANO inclui evento organizado por GRUPO CATÓLICO LGBT em calendário do Jubileu 2025

A previsão é que a solenidade atraia cerca de 32 milhões de visitantes à Roma, reforçando seu papel como um dos maiores eventos da Igreja Católica.

07 de dezembro de 2024 às 17:25   - Atualizado às 17:25

Papa Francisco.

Papa Francisco. Foto: Vatican Media/Divulgação

O Vaticano anunciou a inclusão de um evento organizado por um grupo LGBTQIA+ no calendário oficial do Jubileu de 2025, marcado para ocorrer em setembro.

A programação do Ano Santo, que atrai milhões de pessoas a Roma a cada 25 anos, contará com uma peregrinação organizada pelo grupo italiano "La Tenda di Gionata".  

O grupo, que promove a acolhida de pessoas LGBTQIA+ na Igreja Católica, planeja realizar uma vigília de oração em uma paróquia local antes de seguir em peregrinação até a Basílica de São Pedro.

A previsão é que o Jubileu atraia cerca de 32 milhões de visitantes à capital italiana, reforçando seu papel como um dos maiores eventos da Igreja.  

Apesar da inclusão do evento no calendário oficial, o Vaticano destacou que isso não implica apoio direto às atividades do grupo.  

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"Não são atividades patrocinadas. Uma vez verificado que há espaço, inserimos a peregrinação no calendário geral", explicou Agnese Palmucci, porta-voz do escritório de evangelização do Vaticano, responsável pela organização do Jubileu.  

O Jubileu 2025 será inaugurado em 24 de dezembro de 2024, na véspera de Natal, e encerrado em 6 de janeiro de 2026.

O evento é realizado tradicionalmente a cada 25 anos, servindo como um período especial de oração, reflexão e indulgências espirituais para os católicos.  

Vaticano e a causa LGBT

Após uma série de críticas de setores apontados como mais conservadores, falando até de heresia e blasfêmia, o Vaticano saiu em defesa no início deste ano da bênção a casais homossexuais ou em "situação irregular".

No dia 18 de janeiro, o papa Francisco permitiu bênçãos a casais homossexuais ou em situação "irregular".

As reações foram rápidas, como mostrou o Estadão: a Conferência Episcopal de Moçambique anunciou que não seguirá a recomendação (pela primeira vez uma reação do tipo envolvendo todos os bispos de um país), sob alegação de que essas bênçãos provocam nas comunidades cristãs "questionamento e perturbações".

O prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o cardeal argentino Víctor Manuel Fernández, emitiu comunicado para esclarecer alguns pontos da Declaração Fiducia Supplicans, destacando a diferença entre bênçãos litúrgicas (como a do matrimônio), e bênçãos pastorais, como é o caso.

Na sequência, a mesma decisão foi tomada em Malauí e Zâmbia (país onde a simples relação homossexual pode ser punida com 15 anos de prisão ou até execução).

Diante das reações e das dúvidas manifestadas, o antigo Santo Ofício afirmou que "A Declaração contém a proposta de breves e simples bênçãos pastorais (não litúrgicas ou ritualizadas) a casais (não às uniões) irregulares".

Trata-se de, segundo frisou, "bênçãos sem forma litúrgica que não aprovam nem justificam a situação em que estas pessoas se encontram".

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