Leandro Karnal Foto: Divulgação
O historiador e filósofo Leandro Karnal causou polêmica nas redes sociais ao criticar a prática pentecostal conhecida como “dom de línguas” durante seu curso “Bíblia com Karnal”. Em um vídeo divulgado recentemente, Karnal afirmou que a glossolalia manifestação comum em cultos pentecostais que consiste em balbuciar sons ininteligíveis não tem respaldo bíblico e classificou o fenômeno como um “delírio” utilizado para manipular emocionalmente os fiéis.
De acordo com Karnal, o dom de línguas descrito no Novo Testamento refere-se à capacidade milagrosa de falar idiomas reais para facilitar a comunicação entre diferentes povos, e não a emitir sons sem sentido. Ele exemplificou citando o livro de Atos dos Apóstolos, onde Pedro, ao falar em aramaico, foi compreendido por ouvintes que falavam grego, latim e siríaco.
“O verdadeiro dom das línguas não é falar palavras sem sentido. É Pedro falando em aramaico e sendo compreendido por quem fala grego, latim ou siríaco. Isso é o dom de línguas”, explicou.
No vídeo, Karnal ironizou a glossolalia, chegando a imitar o balbucio de fiéis e classificando a prática como uma falta de discernimento, associando-a a estímulos psicológicos. “Dizer que ficar balbuciando sons aleatórios é o dom das línguas? Não. Isso é falta de proteína na gestação. É delírio, um completo delírio pra enganar as pessoas”, declarou de forma provocativa.
O filósofo ressaltou que o fenômeno da glossolalia se popularizou especialmente após o avivamento da Rua Azusa, início do século XX, e não encontra respaldo teológico no texto original do Novo Testamento. Segundo ele, o dom das línguas está mais relacionado a dons espirituais como sabedoria e ciência, e tem como propósito a comunicação clara entre nações.
As declarações de Karnal provocaram reações divididas nas redes sociais. Enquanto alguns elogiaram sua interpretação racional e crítica, cristãos pentecostais reagiram com indignação, acusando o historiador de desrespeitar a fé e de zombar de experiências espirituais consideradas sagradas por milhões de fiéis.
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