Keko do Armazém, prefeito do Cabo de Santo Agostinho. Foto: Divulgação
O prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Keko do Armazém (PP) falou com o Portal de Prefeitura, sobre o resultado das eleições municipais na cidade, durante ato que acompanhou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos) junto com a governadora Raquel Lyra (PSDB) na tarde da sexta-feira, 11 de outubro, referente a assinatura do termo de compromisso para repasse de R$ 50 milhões do governo federal destinados à obra da quarta e última etapa de restauração do molhe de abrigo do Porto de Suape (assista vídeo abaixo).
Keko pontuou que disputou uma eleição com candidato inelegível e que espera que a justiça seja feito. Destacou ainda que foram muitas mentiras por parte do adversário para enganar o eleitor da cidade.
"Nosso adversário [Lula Cabral] perdeu na primeira e na segunda istância, disputou a eleição sob judice, sabendo que estava sob judice. Ele usou dos piores artifícios. Cada eleição é uma história, essa eleição foi essa história, infelizmente a mentira prevaleceu por um certo momento, quem acompanhou a política no Cabo viu, a gente levou uma campanha propositiva e a campanha do nosso rival foi uma campanha baseada em fake news, baseada em diversas mentiras", pontuou.
Ao aguardar a decisão da justiça, Keko garantiu que se a decisão for por uma nova eleição, ele disputará.
"Se tiver uma nova eleição, a gente disputa. Nós não saímos derrotados, foi uma diferença muito curta e a gente vai buscar, se tiver outra eleição, a gente disputa a eleição sim e com plenas condições de sair vitoriosos", finalizou.
Lula Cabral obteve 46,64% dos votos válidos no Cabo de Santo Agostinho, onde já foi prefeito por três mandatos. No entanto, sua candidatura foi impugnada em agosto de 2024 pela juíza Sílvia Maria de Lima Oliveira, da 15ª Zona Eleitoral. A decisão foi baseada na rejeição das contas de sua gestão na prefeitura em 2017 pela Câmara de Vereadores.
A coordenação jurídica da campanha de Lula Cabral informou, por meio de nota, que já recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e segue "com os trâmites legais para validar o registro de candidatura".
O Procurador Regional Eleitoral, Wellington Cabral Saraiva, do Ministério Público Eleitoral (MPE), manteve em setembro, a inelegibilidade do deputado estadual Lula Cabral, rejeitando o recurso do parlamentar. A decisão reforça a sentença da juíza Sílvia Maria de Lima Oliveira, da 15ª Zona Eleitoral, que declarou Lula inelegível.
Apesar de um parecer favorável do Ministério Público no primeiro grau, o Procurador destacou que a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de permitir que Lula concorresse em 2020 não impede uma nova análise de sua elegibilidade. Segundo o MPE, as condições de elegibilidade devem ser revisadas em cada novo pedido de registro.
Wellington Saraiva também lembrou que Lula Cabral enfrenta processos na Justiça Federal devido a crimes relacionados à gestão fraudulenta do Caboprev. O Ministério Público Federal o denunciou por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta. Devido a essas irregularidades, o Procurador afirmou que Lula está inelegível até 2030, após ter suas contas rejeitadas pela Câmara Municipal do Cabo por desvio de mais de R$ 92 milhões dos cofres do Caboprev.
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Entre as ações previstas estão a instalação e substituição de válvulas, registros, bombas e componentes elétricos.
''Não estamos aqui para apontar responsabilidades, mas para unir forças e trabalhar juntos'', afirmou o prefeito jaboatonense.
"Temos que dialogar com o mercado e preparar nossa gente para as melhores oportunidades", enfatizou o gestor.
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