18 de dezembro de 2024 às 19:00 - Atualizado às 19:01
Operação da Polícia Civil de Pernambuco em Barreiros Foto: Divulgação / Polícia Civil
A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou na manhã da terça-feira, 17 de dezembro, a 69ª Operação de Repressão Qualificada de 2024, denominada "Barro Vermelho".
Sob a presidência do delegado Jeová Miguel, titular da 3ª Delegacia de Combate à Corrupção (3ª DECCOR), a ação faz parte do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO) e teve como objetivo desarticular uma associação criminosa envolvida em fraude em licitação, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.
As investigações, iniciadas em julho de 2021, apuram irregularidades na administração pública de Barreiros-PE, entre 2017 e 2020, que teriam causado um prejuízo superior a R$ 9 milhões aos cofres públicos.
De acordo com a Polícia Civil, o esquema envolve o favorecimento de servidores próximos aos gestores municipais e irregularidades em processos licitatórios.
Na operação, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão domiciliar, além do sequestro de bens e valores e do bloqueio judicial de ativos financeiros, expedidos pela Vara Única da Comarca de Barreiros.
A execução contou com a participação de 30 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães, e foi apoiada pela Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco (DINTEL) e pelo Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro (LAB/LD).
Durante a investigação, uma análise financeira revelou indícios robustos de crimes contra a administração pública e práticas de lavagem de dinheiro, reforçando a hipótese de dilapidação do patrimônio público.
Na manhã desta quarta-feira, 18 de dezembro, a prefeita de Ipojuca, Célia Sales (PP), teve sua residência e a sede da Prefeitura alvos das operações Patranha e Habite-se, que envolvem investigações sobre fraudes em contratos públicos e corrupção na gestão municipal.
Nas operações, que tem a gestora municipal como um dos alvos, estão sendo investigados os possíveis crimes: fraude a licitação, corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica, uso de documento falso, concussão, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
As investigações, realizadas pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) em conjunto com as Polícias Civil e Militar, contaram com o apoio de Gaecos (Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de estados como Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.
A ação é fruto de um trabalho investigativo que apura, principalmente, fraudes relacionadas à compra de materiais gráficos e licenciamento de empreendimentos imobiliários no município.
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O empresário William Barile Agati, que detinha os direitos de econômicos de Diogo Vitor, teria ligações estreitas com a facção, e teria lavado o dinheiro do tráfico de cocaína na venda do jogador para o time mineiro.
De acordo com a decisão, não foi identificado situações de flagrância para manter a prisão.
A ação também contou com o apoio do Corpo de Bombeiros e Neoenergia Pernambuco, na manhã da quinta-feira, 13 de fevereiro.
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