15 de abril de 2025 às 16:44 - Atualizado às 16:44
Comando Vermelho Foto: Reprodução
Uma organização criminosa suspeita de tráfico interestadual de drogas, homicídios e lavagem de dinheiro foi alvo de uma operação deflagrada na manhã desta terça-feira, 15 de abril, com atuação simultânea em 11 estados.
Segundo a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Pernambuco (FICCO/PE), responsável pela ação, o grupo movimentou cerca de R$ 40 milhões nos últimos três anos, utilizando empresas de fachada nos setores de comércio, ensino e transporte para lavar dinheiro.
A base das atividades do grupo criminoso era em Porto de Galinhas, no Litoral Sul de Pernambuco, com ramificações no Recife e em outras cidades da Região Metropolitana.
Informações extraoficiais apontam que a quadrilha comandava o tráfico de drogas no município de Ipojuca e mantinha vínculos com o Comando Vermelho, uma das maiores facções do país.
De acordo com o delegado Márcio Tenório, da Polícia Federal, dos 109 mandados expedidos pela Justiça, 102 foram cumpridos.
Ao todo, 53 pessoas foram presas preventivamente, sendo 39 delas em liberdade e 14 já cumprindo pena no sistema prisional. Sete investigados seguem foragidos.
O principal líder do grupo foi preso no Recife. Outros chefes do tráfico foram capturados em regiões estratégicas de fronteira, como Guajará-Mirim (RO), Corumbá (MS) e Cascavel (PR), utilizadas para o recebimento de drogas oriundas da Bolívia e do Paraguai.
As ordens judiciais foram expedidas pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Ipojuca e envolvem, além de Pernambuco, os estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, Piauí, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Tocantins e Rondônia. A Justiça também autorizou medidas de bloqueio e apreensão de bens ligados ao grupo criminoso.
Um homem de 36 anos, considerado um dos alvos prioritários da Polícia Civil do Rio Grande do Norte, foi capturado em um resort de luxo na praia de Porto de Galinhas, em Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco.
Ele era foragido da Justiça há dois anos e integrava o conselho de uma organização criminosa atuante no estado potiguar.
O suspeito era responsável pelo abastecimento de pontos de venda de drogas na praia de Pipa, um dos principais destinos turísticos do Rio Grande do Norte, e também pelo fornecimento de armas para criminosos na região.
Ele é investigado por crimes como organização criminosa, tráfico de drogas, homicídio e infrações relacionadas ao sistema nacional de armas.
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