05 de novembro de 2024 às 14:10 - Atualizado às 14:42
Câmara de Ipojuca e agente da Polícia Civil. Fotos: Reprodução. Edição: Portal de Prefeitura
A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), deflagrou na manhã desta terça-feira, 5 de novembro, a 55ª Operação de Repressão Qualificada do ano contra rachadinha em gabinete de um vereador do município de Ipojuca, cujo nome não revelado pela corporação, envolvendo crimes de peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro. (veja vídeo abaixo)
Além do parlamentar, 13 servidores de seu gabinete foram exonerados. Ainda nesta terça, 23 mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Comarca de Ipojuca. Os mandados sendo cumpridos também no Cabo de Santo Agostinho, Recife, Jaboatão dos Guararapes (Pernambuco) e Juazeiro (Bahia).
Iniciadas em 2023 com o objetivo de identificar e desarticular organização criminosa voltada à prática dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro, as investigações foram assessoradas pela DINTEL, contando ainda com o apoio operacional do CORE/PCPE. Na execução da operação, participaram 150 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães.
A ação foi liderada pela Diretoria Integrada Especializada (DIRESP), sob a presidência do Delegado Breno Maia, titular da 1ª Delegacia de Combate à Corrupção (1ª DECCOR), unidade integrante do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO).
O esquema investigado vinha sendo rastreado há quase dois anos. Desde o início da investigação, a Polícia Civil se dedicou a identificar os envolvidos e a rastrear o fluxo de dinheiro, que seria utilizado pela organização criminosa para lavagem de capital desviado.
A prática de peculato, pela qual funcionários públicos se aproveitam do cargo para apropriar-se de bens ou recursos, é o principal foco da investigação. Através da lavagem de dinheiro, o grupo buscava ocultar a origem ilícita dos valores obtidos por meio de fraudes, dificultando o rastreamento dos recursos pelos órgãos de controle.
A Justiça de São Paulo decidiu condenar o ex-bispo Mauro Teixeira, que atuou por 33 anos na Igreja Universal do Reino de Deus, por envolvimento em um esquema de “rachadinha” na Câmara Municipal do Guarujá. A sentença impõe uma pena de quatro anos, cinco meses e dez dias de detenção em regime semiaberto, com possibilidade de recurso.
O ex-bispo exerceu a função de vereador entre 2012 e 2020. De acordo com a decisão do juiz André Rossi, Mauro se apropriava de parte dos salários de quatro funcionários comissionados em seu gabinete, todos frequentadores da Universal. Essa informação foi divulgada pelo jornalista Rogério Gentile, da Folha de São Paulo.
“Como condição para nomeá-los e mantê-los nos cargos, Mauro exigia que esses servidores devolvessem uma fração de seus salários, alegando que os valores seriam destinados a obras sociais na igreja ou a despesas do gabinete”, explicou o juiz na sentença.
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Os materiais apreendidos foram encaminhados para uma delegacia, onde seguem para adoção de medidas legais.
O anúncio aconteceu durante a III Conferência, cujo tema abordou a emergência climática nas cidades.
O corpo da vítima foi encontrado em cima da cama na casa onde morava. Companheiro está foragido.
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