07 de fevereiro de 2025 às 10:18 - Atualizado às 10:48
Policial Rodoviário Federal falecido, Eduardo Souza e criminosos no momento do assassinato. Fotos: Reprodução. Arte: Portal de Prefeitura
A Justiça condenou os irmãos Sávio Norberto Holanda de Souza e Darlysson Lucas Holanda de Souza, pelo homicídio duplamente qualificado do policial rodoviário federal Eduardo Souza de Lima Júnior.
O crime ocorreu em janeiro de 2021, em uma lanchonete no Alto do Mandu, na Zona Norte do Recife.
Ainda mais, a Justiça condenou ambos também por tentativa de homicídio contra Aduana Régia dos Santos, que acompanhava o policial, e Maycom Neves de Oliveira, proprietário do estabelecimento.
Então, os agressores atacaram ambas as vítimas sem dar chance de defesa.
Na terça-feira, 4 de fevereiro, a 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital realizou o julgamento e definiu as penas. O juiz condenou Sávio a 41 anos, 2 meses e 28 dias de reclusão, enquanto Darlysson recebeu 36 anos, 7 meses e 14 dias de reclusão.
A promotora de Justiça Ana Clézia Ferreira Nunes destacou a relevância das provas e o perfil da vítima:
"O Conselho de Sentença acolheu integralmente a tese do Ministério Público porque as provas testemunhais são coerentes com as imagens veiculadas, que revelam o policial rodoviário federal como um rapaz extremamente tranquilo, conciliador, como alguém que cresceu numa comunidade simples e dedicou-se aos estudos, aluno do conservatório de música, agia com responsabilidade social ao ensinar outros jovens, mas que naquela madrugada foi violentamente assassinado depois de ter sido envolvido numa discussão com os acusados, sem ter dado causa, ao contrário, buscou todo o tempo evitar."
Os assassinos mataram Eduardo Souza de Lima Júnior com três tiros na cabeça, um deles disparado à queima-roupa. Na época do crime, ele tinha 37 anos e fazia parte da Polícia Rodoviária Federal desde 2016.
O policial já havia trabalhado na Delegacia de Ariquemes, em Rondônia, porém a PRF o havia transferido para a sede em Pernambuco pouco antes de ser assassinado.
Da redação do Portal com informações do Ministério Público de Pernambuco (MPPE).
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A criança precisou passar por cirurgia e está internado no Hospital da Restauração.
Denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) aponta Renato Thiebaut como tesoureiro do então candidato em 2020, que foi eleito para o primeiro mandato na época.
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