19 de outubro de 2024 às 08:59 - Atualizado às 09:34
Cantor Gusttavo Lima. Foto: Reprodução/Redes Sociais
A Justiça de Pernambuco negou um novo pedido da defesa do cantor Gusttavo Lima para desbloquear os bens da empresa Balada Eventos e Produções, que estão "sequestrados" desde 23 de setembro devido à Operação Integration. A investigação apura suposta lavagem de dinheiro proveniente de jogos ilegais. Embora a prisão preventiva do artista tenha sido revogada um dia após sua decretação, os bens seguem bloqueados.
A juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, indeferiu pela segunda vez a solicitação da defesa para liberar o patrimônio da empresa, que inclui imóveis, embarcações e um jato de modelo Cessna Aircraft 560 XLS. O valor total bloqueado é de R$ 20 milhões.
A defesa de Gusttavo Lima argumenta que todos os bens foram adquiridos legalmente, com recursos provenientes das atividades da Balada Eventos. No entanto, a magistrada considerou que não houve nenhum fato novo que justificasse a liberação dos bens, ressaltando que os fundamentos iniciais para o bloqueio continuam válidos.
Na decisão, a juíza afirmou que há "fortes indícios" de envolvimento tanto da Balada Eventos quanto de Gusttavo Lima em um esquema de lavagem de dinheiro relacionado a jogos ilegais, como o jogo do bicho, apostas esportivas e cassinos online. A magistrada também negou o pedido do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para transferir o caso para a Justiça da Paraíba.
A defesa do cantor informou que vai recorrer da decisão e ressaltou que o MPPE, em dois pareceres, concluiu que não há indícios de crimes nas transações investigadas. Além disso, mencionou que o Tribunal de Justiça do Estado já concedeu habeas corpus ao artista, reforçando que não houve ilegalidade em suas ações.
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), afirmou, em um novo parecer enviado à Justiça na última quinta-feira, 10 de outubro, que não há indícios suficientes para comprar a prática de crimes no inquérito envolvendo o cantor Gusttavo Lima, que, no âmbito da Operação Integration, foi indiciado por suposta lavagem de dinheiro relacionado a jogos ilegais
O documento foi encaminhado à juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, e assinado por cinco promotores do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco). O artista está sendo investigado devido à venda de uma aeronave para a empresa Esportes da Sorte, de Darwin Henrique da Silva Filho, e posteriormente ao casal José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Truta Henriques da Rocha, donos da Vai de Bet. O MPPE aponta que não há evidências de lavagem de dinheiro nessas transações.
“O fato da data da assinatura eletrônica do distrato não coincidir com a data digitada, além da circunstância dessa mesma aeronave ter sido vendida posteriormente, 7 (sete) meses depois, à empresa J. M. J. Participações Ltda., de propriedade de José André da Rocha – (...) não indicam ilegalidade configuradora de crime de lavagem de dinheiro”, diz o parecer do Ministério Público de Pernambuco.
Gusttavo, cujo nome de registro é Nivaldo Batista Lima, foi indiciado em 15 de setembro. No entanto, em 23 de setembro, a juíza Andréa Calado decretou a prisão preventiva dele e de seu empresário, Bóris Maciel Padilha. Horas antes da decisão, Lima deixou o Brasil em um voo particular, partindo do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, para Miami, nos Estados Unidos. No dia seguinte, o desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), revogou a ordem de prisão, argumentando que as razões apresentadas para a detenção eram "ilações impróprias e considerações genéricas".
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