11 de janeiro de 2025 às 16:10 - Atualizado às 16:12
Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu Foto: Alan Santos/PR
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, autorizou a ida do diretor da agência de inteligência e operações especiais Mossad, David Barnea, ao Catar para negociações de cessar-fogo, no mais recente sinal de avanço nas discussões sobre a guerra em Gaza.
O gabinete de Netanyahu anunciou a decisão neste sábado, 11 de janeiro, mas não foi informado quando Barnea viajaria para Doha, onde ocorrerá a última rodada de negociações entre Israel e o grupo Hamas.
A presença do diretor da Mossad indica que autoridades israelenses do alto escalão, que precisam aprovar qualquer acordo, agora estão diretamente envolvidas.
Apenas um breve cessar-fogo foi alcançado em 15 meses de guerra, ainda nas primeiras semanas de combate. Desde então, as conversas mediadas pelos Estados Unidos, Egito e Catar enfrentaram vários impasses.
Netanyahu tem insistido na destruição da capacidade militar do Hamas em Gaza, enquanto o Hamas exige a retirada completa das tropas israelenses do território devastado.
Na quinta-feira, o Ministério da Saúde de Gaza informou que mais de 46 mil palestinos foram mortos durante a guerra.
Além do diretor do Mossad, serão enviados ao Catar o chefe da agência de segurança interna de Israel, o Shin Bet, e conselheiros militares e políticos.
Segundo o gabinete de Netanyahu, a decisão foi tomada após uma reunião com o ministro da Defesa, chefes de segurança e negociadores "em nome das administrações dos EUA, tanto a atual quanto a futura".
O gabinete também divulgou uma foto de Netanyahu ao lado de Steve Witkoff, enviado do presidente eleito Donald Trump para o Oriente Médio, que esteve no Catar nesta semana.
Estadão conteúdo
O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, informou nesta sexta-feira, 3, que o premiê autorizou uma delegação da agência de inteligência Mossad, da agência de segurança interna Shin Bet e dos militares a continuar as negociações no Catar por um acordo de cessar-fogo em Gaza.
O comunicado não forneceu mais detalhes, mas a mídia israelense revelou que a delegação partiria nesta sexta-feira. As negociações lideradas pelos EUA foram repetidamente paralisadas e, em um ponto do ano passado, o Catar suspendeu seus esforços de mediação, expressando frustração.
Planos de autoridades israelenses de ocupar territórios palestinos avançaram nos últimos meses. Em Gaza, o governo de Israel declarou a intenção de criar uma zona de segurança, ocupada com postos e bases militares. Na Cisjordânia, ministros do gabinete de Binyamin Netanyahu apoiam a anexação de territórios. O movimento ganhou força com a vitória de Donald Trump nos EUA.
A ofensiva desencadeada pelo ataque do Hamas, em 2023, abriu as portas para o retorno de tropas israelenses à Faixa de Gaza. A princípio, Israel justificou como parte da guerra e disse que não tinha intenção de permanecer no local. Mas, nos últimos três meses, sinais concretos de ocupação no longo prazo começaram a surgir e grupos de colonos passaram a defender a anexação com mais veemência e apoio de parte do governo.
Fotos de satélite analisadas pelo New York Times indicam que os soldados israelenses demoliram mais de 600 prédios no corredor Netzarim, estrada de 10 quilômetros que divide o enclave em dois Com as demolições, os militares passaram a controlar uma área de 46 km². A Faixa de Gaza tem 360 km².
Esse território faz parte de uma "zona de proteção", com postos militares, bases e torres de comunicação, afirma o NYT. Uma parte foi erguida no início da guerra, mas muitas construções seguem em andamento. De 19 bases identificadas, 12 foram construídas ou expandidas a partir de setembro.
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O líder russo também declarou estar pronto para dialogar com o americano sobre um acordo para encerrar o conflito.
Essa medida só ocorre quando o caso é inapelável, ou seja, quando não cabe mais recurso para o imigrante.
A definição de "inadequadamente vestidos" foi detalhada pela empresa, abrangendo situações em que passageiros estiverem com roupas transparentes, que não cubram adequadamente diversas partes do corpo.
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