23 de novembro de 2023 às 14:34
Em entrevista, o presidente da Argentina, Javier Milei, usou um tom diplomático para convidar o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para ir à cerimônia da sua posse, que acontecerá no dia 10 de dezembro, em Buenos Aires.
Durante sua campanha eleitoral, Milei criticou duramente o presidente Lula, e chegou a dizer que não falaria com o petista durante o seu governo.
Devido as várias críticas, Lula quebrou uma tradição histórica de não ligar para parabenizar a vitória do presidente argentino.
Mas o presidente brasileiro não foi o único dos dois a quebrar uma tradição. Normalmente, Brasil é o primeiro destino do presidente argentino por conta das relações diplomáticas e comerciais muito estreitas entre os dois países.
Porém, os primeiros países que serão recebidos por Milei são os Estados Unidos e a Israel.
O ministro da Cominicação, Rui Pimenta, recomendou que Lula só ligue para Milei quando receber desculpas pelas críticas recebidas.
“Se Lula quiser vir, será bem recebido. Ele é o presidente do Brasil”, disse Javie Milei, em entrevista ao canal TodoNotícias nesta quarta.
A declaração acontece dias após de Milei convidar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para a cerimônia de posse.
Bolsonaro irá à posse e pretende levar a ex-primeira-dama, Michelle, e os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Romeu Zema (Novo-MG), Jorginho Mello (PL-SC), Ronaldo Caiado (União-GO) e Ratinho Jr. (PSD-PR).
Com a presença do ex-presidente, fez o assessor especial de Lula para assuntos exteriores, Celso Amorim, a recomendar que o chefe do Executivo não vá para a posse de Milei.
Mesmo não mencionando Bolsonaro, o assessor considerou “muito difícil” a presença do petista “independente de outros convites” que o eleito argentino tenha feito.
“Eu acho que ele [Lula] não deve ir”, disse Celso Amorim à GloboNews.
Para o jornal O Globo, Amorim afirmou que Lula não vai pelo fato que foi "ofendido pessoalmente”, mas confirmou que “o Estado brasileiro estará representado”.
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O ministro do STF negou a liberação do passaporte após apontar a existência da possibilidade de uma "tentativa de evasão" de Bolsonaro "para se furtar à aplicação da lei penal".
A resolução também precisa ser formalmente ratificada pelo gabinete israelense, pois o Hamas colocou nas últimas horas da negociação demandas sobre a fronteira entre Egito e Gaza.
O Brasil, por meio de nota, comemorou as medidas do presidente dos EUA, afirmando que elas constituem atos de reparação e restabelecimento da justiça e do direito internacional.
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