O governo de Trump está sendo responsabilizados pelo bombardeio no Irã. Foto: Montagem Portal/Divulgação/Reprodução
O Ministério das Relações Exteriores do Irã disse, em comunicado, que o ataque de Israel ao país, iniciado nesta sexta-feira, 13, não teria ocorrido sem a "coordenação e autorização" do governo dos Estados Unidos.
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que o país não tem envolvimento na ofensiva e alertou o Irã para não atacar alvos americanos.
A nota do Ministério das Relações Exteriores iraniano afirma também que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) deve responder à "flagrante agressão" de Israel e à "violação da paz e segurança internacionais".
As Forças de Defesa de Israel realizaram um ataque contra o Irã na madrugada desta sexta-feira, 13 de junho. O bombardeio matou o chefe da Guarda Revolucionária iraniana, Hossein Salami, tido como uma das figuras mais poderosas do setor militar iraniano.
A morte dele pode representar uma escalada no conflito entre Israel e o Irã.
A Guarda Revolucionária do Irã é o braço mais poderoso do Exército do país e foi fundada após a Revolução Islâmica de 1979, que levou ao poder o atual regime teocrático.
Além de Salami, a imprensa iraniana noticiou ainda a morte do Major-general Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e o segundo mais alto oficial militar do país. O general Gholamali Rashid, vice-comandante das Forças Armadas, também foi morto.
Ainda segundo a imprensa iraniana, pelo menos seis cientistas nucleares morreram no ataque.
"Abdolhamid Minouchehr, Ahmadreza Zolfaghari, Amirhossein Feqhi, Motalleblizadeh, Mohammad Mehdi Tehranchi e Fereydoun Abbasi foram os cientistas nucleares martirizados", informou a agência de notícias Tasnim.
Na madrugada desta sexta-feira, Israel bombardeou diversos alvos no Irã, no que chamou de "ataques preventivos" em meio ao acirramento das tensões no Oriente Médio. O governo israelense alertou sua população para o risco iminente de uma retaliação com "mísseis e drones" vindos do território iraniano.
Segundo o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, o alvo da operação intitulada "Nação de Leões" é o programa nuclear do Irã, em uma "uma operação militar direcionada para reverter a ameaça iraniana à própria sobrevivência de Israel".
"Estamos em um momento decisivo na história de Israel", declarou Netanyahu. Ele afirmou ainda que os ataques continuarão "por quantos dias forem necessários", com o objetivo de conter o que chamou de "ameaça iraniana à própria sobrevivência de Israel".
O ministro da Defesa, Israel Katz, declarou estado de emergência e determinou o fechamento do espaço aéreo israelense, como medida de precaução diante de possíveis retaliações.
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