30 de abril de 2024 às 17:01 - Atualizado às 17:05
Imagem meramente ilustrativa. Imagem meramente ilustrativa.
Um bebê de quatro meses foi admitido em estado grave na unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital pediátrico na Itália após entrar em coma alcoólico, supostamente devido à ingestão de vinho.
De acordo com relatos de uma agência de notícias italiana, a mãe da criança teria confundido a bebida, armazenada em uma garrafa escura com água, enquanto diluía o leite em pó para fazer a mamadeira do bebê.
Após perceber que o filho não estava bem, a mulher o levou às pressas para o pronto-socorro de um hospital em Brindisi, no sul do país, onde médicos realizaram uma lavagem estomacal. Posteriormente, ele foi transferido e colocado em ventilação mecânica no hospital pediátrico Giovanni XXIII, em Bari.
Perigos do consumo de álcool por crianças
Especialistas alertam que quanto mais cedo uma pessoa começa a consumir álcool, maiores são as chances de se tornar dependente ao longo da vida, especialmente se o consumo começar antes dos 16 anos.
Isso ocorre porque os efeitos nocivos do álcool afetam áreas do cérebro ainda em desenvolvimento, ligadas a habilidades cognitivas e comportamentais, levando a problemas sociais e atrasos no desenvolvimento típico da adolescência.
Os riscos associados ao consumo de álcool por menores incluem danos neuroquímicos, problemas emocionais, déficits de memória, queda no desempenho escolar, dificuldades de aprendizado e desenvolvimento de habilidades, entre outros.
No Brasil, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, estipulado pela Lei 13.106/2015, vender ou oferecer bebidas alcoólicas para menores de 18 anos é considerado crime, sujeito a pena de detenção de dois a quatro anos para o vendedor, multa de até R$ 10 mil ou interdição do estabelecimento comercial. A lei não limita as sanções apenas aos comerciantes; qualquer adulto, incluindo familiares ou amigos que oferecem álcool a crianças ou adolescentes, pode enfrentar punições.
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Ao todo, 30 mandados de busca e apreensão foram realizados, e nove prisões executadas. Seis delas, no Brasil, e três, na Argentina.
A porta-voz, Karine Jean-Pierre, não comentou sobre o fato da plataforma ter descumprido decisões judiciais da Suprema Corte brasileira.
A rede está suspensa desde o início deste mês por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
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