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Força Aérea restringe espaço aéreo, usará caças e drones na COP30

Belém terá controle rigoroso do espaço aéreo com caça, sistema anti-drone e zonas proibidas para garantir a proteção da cúpula climática.

Joice Gomes

05 de novembro de 2025 às 16:30

FAB fecha espaço aéreo em Belém para COP30, com uso de caças para interceptar ameaças.

FAB fecha espaço aéreo em Belém para COP30, com uso de caças para interceptar ameaças. Imagem: Divulgação/UOL

A segurança máxima marcará a COP30, que acontecerá em Belém (PA) entre os dias 6 e 7 de novembro. A Força Aérea Brasileira (FAB) implementará uma rigorosa operação de defesa aérea, incluindo o uso de caças, sistemas anti-drones e zonas de exclusão, para proteger o evento, seus participantes e a região.

Medidas de segurança e restrições durante a COP30

Durante a conferência, o espaço aéreo em torno do Parque da Cidade será completamente controlado. Serão criadas áreas de restrição autorizadas para voos civis e militares, além de zonas proibidas completamente vedadas a qualquer aeronave não autorizada, incluindo drones.

O decreto que regula essas ações autoriza a FAB a interceptar e, se necessário, destruir aeronaves suspeitas ou hostis que invadirem o espaço aéreo de Belém, com o uso de armamento pesado se a situação exigir.

Como será a operação

A operação envolve diferentes plataformas aéreas e de defesa, incluindo caças F-5M, A-29 Super Tucano, além de aeronaves de vigilância como o E-99, que terá funções de monitoramento, e helicópteros H-60L Black Hawk, para missões de salvação e suporte em terra.

De acordo com o comandante do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), essas ações buscam criar um “escudo aéreo” que garante a soberania do espaço a partir do controle de rotas e neutralização de ameaças em tempo real, incluindo voos de drones não autorizados.

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Sistema anti-drone e área de proteção

Para coibir o uso de drones, a FAB e demais órgãos de segurança irão empregar tecnologias avançadas de detecção e neutralização. Sistemas capazes de detectar drones a até 10 km de distância, além de bloquear sinais de controle e GPS, formando uma espécie de “bolha de proteção” móvel, estarão operando nos principais pontos de interesse, como o aeroporto, Porto e locais de eventos.

A presença de caças equipados com mísseis Python 4, além de estratégias de interceptação, reforçará a resposta rápida e efetiva contra possíveis ameaças aéreas.

Justificativa para o aparato militar

Essa forte presença militar se justifica pelo aumento exponencial de voos de drones nas proximidades do aeroporto de Belém, principalmente devido à alta atenção internacional ao evento e a segurança das autoridades que participam. As ações visam evitar invasões, espionagens ou qualquer tentativa de sabotagem que possa comprometer o sucesso da COP30.

Para garantir a integridade do evento, o Governo Federal e a FAB coordenação todo o esquema de segurança com ações em terra, em voo e em inteligência, reforçando a proteção de líderes internacionais, delegações e do próprio espaço que sediará as discussões mais importantes do clima global neste ano.

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