FAB fecha espaço aéreo em Belém para COP30, com uso de caças para interceptar ameaças. Imagem: Divulgação/UOL
A segurança máxima marcará a COP30, que acontecerá em Belém (PA) entre os dias 6 e 7 de novembro. A Força Aérea Brasileira (FAB) implementará uma rigorosa operação de defesa aérea, incluindo o uso de caças, sistemas anti-drones e zonas de exclusão, para proteger o evento, seus participantes e a região.
Durante a conferência, o espaço aéreo em torno do Parque da Cidade será completamente controlado. Serão criadas áreas de restrição autorizadas para voos civis e militares, além de zonas proibidas completamente vedadas a qualquer aeronave não autorizada, incluindo drones.
O decreto que regula essas ações autoriza a FAB a interceptar e, se necessário, destruir aeronaves suspeitas ou hostis que invadirem o espaço aéreo de Belém, com o uso de armamento pesado se a situação exigir.
A operação envolve diferentes plataformas aéreas e de defesa, incluindo caças F-5M, A-29 Super Tucano, além de aeronaves de vigilância como o E-99, que terá funções de monitoramento, e helicópteros H-60L Black Hawk, para missões de salvação e suporte em terra.
De acordo com o comandante do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), essas ações buscam criar um “escudo aéreo” que garante a soberania do espaço a partir do controle de rotas e neutralização de ameaças em tempo real, incluindo voos de drones não autorizados.
Para coibir o uso de drones, a FAB e demais órgãos de segurança irão empregar tecnologias avançadas de detecção e neutralização. Sistemas capazes de detectar drones a até 10 km de distância, além de bloquear sinais de controle e GPS, formando uma espécie de “bolha de proteção” móvel, estarão operando nos principais pontos de interesse, como o aeroporto, Porto e locais de eventos.
A presença de caças equipados com mísseis Python 4, além de estratégias de interceptação, reforçará a resposta rápida e efetiva contra possíveis ameaças aéreas.
Essa forte presença militar se justifica pelo aumento exponencial de voos de drones nas proximidades do aeroporto de Belém, principalmente devido à alta atenção internacional ao evento e a segurança das autoridades que participam. As ações visam evitar invasões, espionagens ou qualquer tentativa de sabotagem que possa comprometer o sucesso da COP30.
Para garantir a integridade do evento, o Governo Federal e a FAB coordenação todo o esquema de segurança com ações em terra, em voo e em inteligência, reforçando a proteção de líderes internacionais, delegações e do próprio espaço que sediará as discussões mais importantes do clima global neste ano.
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Fonte: OpenWeather
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