05 de setembro de 2024 às 20:20 - Atualizado às 20:41
Bolsonaro comenta denúncias de assédio contra Silvio Almeida Fotos: Antônio Cruz/Agência Brasil /// Marcello Casal Jr/ Agência Brasil
O ex-presidente Jair Bolsonaro comentou nesta quinta-feira, 5 de setembro, sobre a denúncia contra o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, por supostos episódios de assédio sexual contra mulheres.
Em rede social, o ex-mandatário questionou:
"Taradão da Esplanada", escreveu ao compartilhar a notícia.
O Me Too Brasil, que acolhe vítimas da violência, confirmou à coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, sobre o caso.
A coluna contatou a organização após receber denúncias de suposta prática de assédio sexual por Silvio Almeida contra a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, além de outras mulheres. Anielle não quis comentar os relatos sobre o suposto assédio contra ela. Procurado, Almeida não respondeu à coluna.
Segundo o Me Too, as mulheres que denunciaram Silvio Almeida pediram anonimato. Indagado se uma destas denunciantes foi a ministra, o Me Too afirmou que não poderia confirmar para não expor supostas vítimas.
A coluna apurou com 14 pessoas, entre ministros, assessores do Governo Federal e amigos de Anielle Franco, como teriam ocorrido os supostos episódios de assédio a Anielle, que incluiriam toque nas pernas da ministra, beijos inapropriados ao cumprimentá-la, além de o próprio Silvio Almeida, supostamente, ter dito a Anielle expressões chulas, com conteúdo sexual. Todos os episódios teriam ocorrido no ano passado.
O assunto seria conhecimento de vários ministros do governo. A coluna procurou tanto Anielle quanto Silvio Almeida, mas ambos não quiseram se pronunciar sobre o tema.
À coluna, o Me Too afirmou que não compartilha as informações de vítimas sem o consentimento delas e da equipe técnica responsável pelo acolhimento
Antecessora de Silvio na pasta, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) também se posicionou sobre o tema, cobrando o afastamento do gestor.
“Outra alternativa não resta ao presidente Lula, neste exato momento, a não ser o afastamento imediato deste ministro. Imediato”, declarou a parlamentar à coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles.
Damares então lembrou sobre a acusação de assédio contra Pedro Guimarães, então presidente da Caixa Econômica Federal do governo Bolsonaro.
“A mesma coisa que eu falo para o presidente Lula: afastar esse homem imediatamente, o assédio sexual é um dos crimes que nós não podemos jamais aceitar de ninguém, especialmente de uma pessoa num cargo de poder e decisão como ele. Se Lula não afastar ele, vai soar como convivência”, declarou.
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O candidato também falou em qualificar, capacitar e proporcionar suporte para a organização e melhoria dos espaços para os trabalhadores do local.
O republicano chegou a 3,6 pontos percentuais a mais sobre a democrata nos números registrados entre julho e setembro pela Atlas/Intel.
Com investigações por associação criminosa em curso, existem mandados de prisão emitidos contra os postulantes pelo ministro Alexandre de Moraes do STF, ainda pendentes no sistema do CNJ.
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