Monique Medeiros e Henry Borel. Monique Medeiros e Henry Borel.
Por unanimidade, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a prisão preventiva de Monique Medeiros, acusada do homicídio do filho Henry Borel em 2021.
O colegiado recomendou, ainda, celeridade no julgamento da ação penal, sobretudo com deliberação do Conselho de Sentença do Tribunal do Júri.
Em julho de 2023, o ministro Gilmar Mendes, relator do caso, restabeleceu decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) que havia determinado a prisão preventiva de Monique Medeiros. Na sessão virtual encerrada na segunda-feira, 6 de maio, a Segunda Turma julgou recurso da defesa da acusada contra essa decisão do relator (ARE 1441912).
Em seu voto, o decano reiterou que a detenção é justificada pela garantia da ordem pública, tendo em vista a gravidade do crime, cometido contra criança de quatro anos de idade.
Lembrou que a mãe é acusada de ter concorrido para a consumação do crime, supostamente praticado por seu companheiro, uma vez que, sendo “conhecedora das agressões” que o menor sofria e, estando presente no momento dos fatos, “nada fez para evitá-las”.
O ministro reforçou, ainda, que há notícia nos autos de que medidas cautelares fixadas pelo juízo de origem, como a proibição do uso de redes sociais, teriam sido descumpridas pela acusada, o que reforça a necessidade do restabelecimento da prisão preventiva.
Além disso, ela teria coagido importante testemunha (a babá da vítima) para prejudicar a investigação.
Sobre a alegação da defesa de que Monique estaria sofrendo ameaças na prisão, o relator destacou que a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro informou que ela está em cela separada das demais internas e faz atividades de forma isolada.
Da redação do Portal com informações do Supremo Tribunal Federal.
1
2
3
16:09, 18 Jul
27
°c
Fonte: OpenWeather
"Esse nível de instrumentalização do governo contra um oponente político é tão ruim quanto o que tentaram fazer com o presidente Trump!", escreveu Bruesewitz.
Além do bloqueio, foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão na Bahia, em Pernambuco, e em Brasília.
O militar está detido desde dezembro do ano passado sob a acusação de obstruir a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado no país para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
mais notícias
+