Ex-presidente Bolsonaro recebendo a intimação e o senador Flávio Bolsonaro. Foto: Montagem Portal/Reprodução/Divulgação
O senador Flávio Bolsonaro (PL) afirmou, por meio de uma postagem nas redes sociais, que estão querendo matar o seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O parlamentar diz que não tem como pensar diferente depois de ter visto o seu pai sendo intimado, na UTI do hospital DF Star, em Brasília, por uma oficial de Justiça - a mando do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
"Uma oficial de Justiça foi até a UTI para intimar meu pai, a mando de Alexandre de Moraes, exatamente uma semana após ele passar por uma cirurgia extremamente delicada, que durou mais de 12 horas", escreveu Flávio.
O senador aponta que o ex-presidente foi "atacado" no lugar onde "precisava de paz, repouso e cuidados médicos".
"Levaram estresse, pressão e violência institucional. Intimar um paciente nesse estado é colaborar diretamente para o agravamento do seu quadro clínico, como infelizmente aconteceu, e pode levar a uma tragédia", disse.
"Isso nunca aconteceu no Brasil. Nunca. É um ataque à dignidade humana, ao mínimo de compaixão, ao que ainda resta de civilidade", completou.
Na quarta-feira, 23 de abril, uma oficial de Justiça esteve no hospital DF Star, em Brasília, para intimar o ex-presidente Jair Bolsonaro sobre a abertura da ação penal do plano de golpe.
Bolsonaro está internado desde 13 de abril, quando fez uma cirurgia de 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. A intimação serve para comunicar o ex-presidente oficialmente sobre o início do processo. O prazo para apresentar a defesa começa a contar a partir da notificação.
Os outros seis réus foram intimados entre os dias 11 e 15 de abril. Bolsonaro era o único que ainda não havia sido citado no processo.
O Supremo Tribunal Federal (STF) informou que, em virtude da internação do ex-presidente, orientou a oficial de Justiça a aguardar uma "data adequada". Como Bolsonaro fez uma transmissão ao vivo na terça, 22 de abril, o tribunal considerou que ele "demonstrou a possibilidade de ser citado e intimado".
Bolsonaro e outros seis investigados do "núcleo crucial" do golpe vão responder a um processo penal por cinco crimes - organização criminosa armada, golpe de estado, tentativa de abolição violenta do estado democrático, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União. As penas em caso de condenação podem chegar a 43 anos de prisão.
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