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Bastidores da Política

PF pede afastamento do governador do Rio de Janeiro, suspeito pelos crimes de corrupção

A defesa de Cláudio Castro diz que vai pedir a nulidade do relatório da corporação.

31 de julho de 2024 às 18:59   - Atualizado às 21:51

PF pede afastamento do governador do Rio de Janeiro, suspeito pelos crimes de corrupção.

PF pede afastamento do governador do Rio de Janeiro, suspeito pelos crimes de corrupção. PF pede afastamento do governador do Rio de Janeiro, suspeito pelos crimes de corrupção.

A Polícia Federal pediu ao Superior Tribunal de Justiça o afastamento do governador Cláudio Castro. A solicitação consta do relatório em que a corporação atribuiu ao mandatário supostos crimes de corrupção passiva e peculato na esteira das Operações Catarata e Sétimo Mandamento.

A PF indiciou o governador por suposto envolvimento com um esquema de desvios milionários entre 2017 e 2020, quando ele era vereador e vice-governador (gestão Wilson Witzel).

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O documento apresentado ao gabinete do ministro Raul Araújo, relator da investigação no Superior Tribunal de Justiça, agora deve ser remetido à Procuradoria-Geral da República. Cabe ao órgão avaliar os achados da PF e decidir se denuncia ou não Castro. A PGR também deve dar um parecer sobre o pedido de afastamento do governador.

A defesa do governador diz que vai pedir a nulidade do relatório da PF e alega que as informações que sustentam a investigação são "infundadas".

Claudio Castro virou alvo do inquérito agora finalizado pela PF em abril de 2023. A investigação versa sobre supostos crimes de organização criminosa, fraude em licitações, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e peculato que teriam perdurado entre o mandato de Castro na Câmara Municipal fluminense e o cargo de número 2 do governo Wilson Witzel.

A investigação, no entanto, teve início quatro anos antes da inclusão formal de Castro - em 2019, com a abertura da Operação Catarata, que investigou desvios em contratos de assistência social no governo do Estado e na capital fluminense. Em 2020, a Polícia abriu a segunda etapa da ofensiva que mirou o ex-secretário de Educação do Rio Pedro Fernandes e a ex-deputada federal Cristiane Brasil (PTB).

Quando a segunda fase da Catarata foi aberta, o Ministério Público do Rio informou que a 6ª Vara Criminal da Capital do Rio de Janeiro recebeu denúncia contra os alvos da investigação. A peça de 230 páginas trazia os relatos de Bruno Campo Selem, assessor do líder do núcleo administrativo do grupo investigado, que já citava Castro, então governador em exercício.

Como mostrou o Estadão à época, Salem afirmou que "Claudio Castro tinha o apelido de 'gago', recebia propinas e auferia vantagens políticas com o projeto Qualimóvel municipal". Aquela denúncia da Catarata frisava que o então governador em exercício não figurava entre os acusados, mas citava elos entre os denunciados e Castro.

O que alçou o caso ao Superior Tribunal de Justiça foi a delação premiada do empresário Marcus Vinícius Azevedo da Silva, que narrou ter financiado a campanha de Castro ao cargo de vereador, posteriormente se tornando seu assessor. Ele diz que Castro recebeu propina em contratos da prefeitura do Rio à época.

Quando virou vice-governador de Witzel, Castro começou a gerir a Fundação Leão XIII. Segundo Silva, foi então que o hoje mandatário passou a integrar um esquema de corrupção em projetos de assistência social.

Em dezembro do ano passado, a Polícia Federal abriu uma primeira fase ostensiva do inquérito após a remessa ao STJ. Na ocasião, um irmão de Castro, Vinícius Sarciá Rocha, foi alvo de buscas. Batizada Sétimo Mandamento, a Operação quebrou os sigilos fiscal, bancário e de e-mails do governador do Rio.

Estadão Conteúdo

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