07 de novembro de 2024 às 19:20 - Atualizado às 19:20
Presidente Lula e presidente eleito do EUA, Donald Trump. Foto: Arte/Portal de Prefeitura
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em entrevista à CNN dos Estados Unidos que o presidente eleito do país, Donald Trump, precisa pensar como um habitante do planeta Terra ao tomar medidas relacionadas ao meio ambiente.
Lula deu a declaração depois de questionado se achava que Trump tirará os EUA do acordo climático de Paris de novo, como fez em seu primeiro governo.
"Penso que o presidente Trump tem que pensar como um habitante do planeta Terra", declarou o petista.
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Ele mencionou que os Estados Unidos são o país mais rico e mais poderoso do mundo, mas que isso não impede o local de sofrer com as consequências das mudanças climáticas.
"Ele está no mesmo planeta que eu estou", disse.
Lula defendeu que todos tenham responsabilidade pela preservação do planeta, e mencionou a meta de aquecimento máximo de 1,5 grau Celsius do planeta, presente no Acordo de Paris.
"Esse é um compromisso não só como presidente do Brasil, mas como ser humano de um planeta chamado Terra", afirmou o petista.
Na última sexta-feira, 1º de novembro, Lula afirmou que a vitória da vice-presidente Kamala é era a "opção mais segura para o fortalecimento da democracia nos EUA". O petista associou o ex-presidente Trump aos ataques ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2020. O ex-presidente virou alvo de investigações criminais relacionadas ao episódio.
"A Kamala ganhando as eleições é muito mais seguro para a gente fortalecer a democracia nos EUA", afirmou Lula, em entrevista ao canal de TV francês TF1. "Nós vimos o que foi o presidente Trump no final do seu mandato, fazendo aquele ataque ao Capitólio, uma coisa que era impensável de acontecer nos EUA, porque os EUA se apresentavam ao mundo como um modelo de democracia. Esse modelo ruiu."
O petista é aliado do atual presidente Joe Biden, também democrata. Em tom similar ao adotado para defender o voto em Kamala, Lula já havia manifestado apoio público a Biden, antes de sua desistência da disputa. O petista argumentou que Biden deveria ser partícipe da decisão sobre sua substituição pela vice, enquanto aumentavam questionamentos sobre a capacidade física e mental do presidente americano de concorrer e se reeleger.
Na ocasião, Lula também associou Trump a episódios de violência e de intolerância política. Lula disse que o ódio e a mentira estão sendo espalhados não só nos Estados Unidos, mas na América Latina e na Europa. "É o nazismo e o fascismo voltando a funcionar com outra cara", afirmou.
Trump é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro. Integrantes do bolsonarismo acham que a vitória de Trump poderia contagiar eleitores no País para novo enfrentamento com Lula, em 2026.
Com informações do Estadão Conteúdo
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