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Partido rachado: PDT do Senado afirma que continuará na base do governo Lula

A decisão dos senadores vai na contramão do que os deputados federais da legenda escolheram, que foi a saída da gestão petista.

Jameson Ramos

07 de maio de 2025 às 12:51   - Atualizado às 12:52

Bancada do PDT no Senado.

Bancada do PDT no Senado. Foto: Montagem Portal/Divulgação

O PDT do Senado divulgou uma nota na terça-feira, 6 de maio, afirmando que continuará na base do governo Lula (PT). A posição dos senadores pedetistas vem na contramão do que foi decidido pela bancada de deputados do partido na Câmara, que decidiu romper com a gestão petista após a saída do ministro da Previdência e cacique da legenda, Carlos Lupi.

A nota é assinada pelos senadores Weverton (MA), Ana Paula Lobato (MA) e Leila Barros (DF). 

Confira na íntegra:

Em comum acordo e por unanimidade, os senadores do PDT, Ana Paula Lobato, Leila Barros e Weverton Rocha decidiram pela permanência do partido na base do governo do presidente Lula no Senado.

A decisão foi tomada tendo por base a camada da bancada com o governo tanto no projeto de desenvolvimento para o Brasil, como na maioria das pautas no Senado.

A bancada do Senado respeita a posição da bancada na Câmara dos Deputados e, embora tenha um posicionamento diferente, reitera que o partido segue unido em defesa dos ideais trabalhistas.

Entenda

A bancada do PDT na Câmara dos Deputados decidiu deixar oficialmente a base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A decisão ocorreu durante uma reunião realizada na terça-feira, 6 de maio, segundo confirmou o líder do partido na Casa, deputado Mário Heringer (PDT-MG).

De acordo com o parlamentar, todos os membros da bancada votaram de forma unânime pelo afastamento do governo. O rompimento, segundo ele, reflete a crescente insatisfação com o tratamento dispensado ao partido e a falta de perspectivas políticas para as eleições de 2026.

"Essa foi uma decisão amadurecida, que tem relação com o cenário que se desenha para o futuro político do país", afirmou Heringer.

Na última sexta-feira, 2 de maio, o então ministro da Previdência, Carlos Lupi — que também é o presidente licenciado da legenda — pediu demissão do cargo. O pedido veio após a repercussão de um escândalo envolvendo suspeitas de fraude milionária no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), órgão vinculado à pasta.

Atualmente, o PDT conta com 17 deputados na Câmara, que soma um total de 513 parlamentares. No Senado, o partido possui apenas três cadeiras entre os 81 senadores.


 

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