Lula e Carlos Lupi. Foto: Reprodução
A bancada do PDT na Câmara dos Deputados decidiu deixar oficialmente a base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A decisão ocorreu durante uma reunião realizada nesta terça-feira, 6 de maio, segundo confirmou o líder do partido na Casa, deputado Mário Heringer (PDT-MG).
De acordo com o parlamentar, todos os membros da bancada votaram de forma unânime pelo afastamento do governo. O rompimento, segundo ele, reflete a crescente insatisfação com o tratamento dispensado ao partido e a falta de perspectivas políticas para as eleições de 2026.
"Essa foi uma decisão amadurecida, que tem relação com o cenário que se desenha para o futuro político do país", afirmou Heringer.
Na última sexta-feira (2), o então ministro da Previdência, Carlos Lupi — que também é o presidente licenciado da legenda — pediu demissão do cargo. O pedido veio após a repercussão de um escândalo envolvendo suspeitas de fraude milionária no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), órgão vinculado à pasta.
No Senado, a situação é mais delicada. O líder da bancada, senador Weverton Rocha (MA), classificou o possível rompimento como um “desembarque mais difícil”. Ele ainda pretende se reunir com as senadoras Ana Paula Lobato (MA) e Leila Barros (DF) para discutir o posicionamento da legenda na Casa Alta.
Atualmente, o PDT conta com 17 deputados na Câmara, que soma um total de 513 parlamentares. No Senado, o partido possui apenas três cadeiras entre os 81 senadores.
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, pediu demissão do cargo na última sexta-feira, 2 de maio. A decisão foi tomada durante uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nas redes sociais, o ministro se posicionou.
"Entrego, na tarde desta sexta-feira (02), a função de Ministro da Previdência Social ao Presidente Lula, a quem agradeço pela confiança e pela oportunidade. Tomo esta decisão com a certeza de que meu nome não foi citado em nenhum momento nas investigações em curso, que apuram possíveis irregularidades no INSS. Faço questão de destacar que todas as apurações foram apoiadas, desde o início, por todas as áreas da Previdência, por mim e pelos órgãos de controle do governo Lula.
Espero que as investigações sigam seu curso natural, identifiquem os responsáveis e punam, com rigor, aqueles que usaram suas funções para prejudicar o povo trabalhador.
Continuarei acompanhando de perto e colaborando com o Governo para que, ao final, todo e qualquer recurso que tenha sido desviado do caminho de nossos beneficiários seja devolvido integralmente.
Deixo meu agradecimento aos mais de 20 mil servidores do INSS e do Ministério da Previdência Social, profissionais que aprendi a admirar ainda mais nestes pouco mais de dois anos à frente da Pasta.
Homens e mulheres que sustentam, com dedicação, o maior programa social das Américas".
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Além disso, o advogado Pedro Queiroz Neves, foi nomeado em fevereiro deste ano como assessor, com cargo de confiança, no gabinete do deputado estadual Rodrigo Farias (PSB), vice-líder da oposição na Alepe.
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