24 de novembro de 2024 às 11:52 - Atualizado às 11:52
Hamilton Mourão. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), ex-vice-presidente da República, classificou como "fanfarronada" as investigações sobre um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
A declaração foi feita durante seu podcast “Bom Dia com Mourão”, dias após a Polícia Federal (PF) deflagrar a Operação Contragolpe, que resultou no indiciamento de 37 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A investigação da PF revelou um esquema que visava, entre outras ações, prender Alexandre de Moraes, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com o objetivo de impedir a posse de Lula e garantir a permanência de Bolsonaro no poder.
Os indiciados foram acusados de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado e organização criminosa.
Mourão, no entanto, minimizou as acusações e questionou a seriedade do plano.
“Temos um grupo de militares, pequeno, a maioria militares da reserva que, em tese, montou um plano sem pé nem cabeça, que eu não consigo nem imaginar como uma tentativa de golpe. Vejo uma fanfarronada. E a partir daí, dentro da busca incessante de envolver Bolsonaro, de envolver o general Braga Netto, o general Heleno. Arma-se esse cenário todo, joga-se quase que um pó de pirlimpimpim e aí, shazam: saem 37 pessoas nesse pacote indiciadas", afirmou Mourão.
O senador também defendeu a inocência de Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL).
"A ideia de Valdemar envolvido em tentativa de golpe é algo difícil de digerir", comentou.
As informações constam no relatório de inteligência da Operação Contragolpe, deflagrada no dia 19 de novembro, para prender cinco militares que pretendiam impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no final do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Conforme as investigações, os acusados executaram uma operação clandestina identificada como Copa 2022 no dia 15 de dezembro de 2022, três dias após a cerimônia na qual o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que era presidido por Moraes, ter diplomado Lula e Geraldo Alckmin na condição de presidente e vice eleitos nas eleições de outubro daquele ano.
Para não deixar rastros, os membros da operação usaram linhas telefônicas de terceiros e os codinomes Alemanha, Argentina, Áustria, Brasil, Japão e Gana para serem usados durante a comunicação, que foi realizada por meio do aplicativo Signal, cujo conteúdo é criptografado.
Após analisar as mensagens apreendidas durante a investigação e com análise da localização dos aparelhos celulares, a PF concluiu que é "plenamente plausível" que a residência funcional de Alexandre de Moraes tenha sido monitorada por um dos investigados.
Na mesma investigação, a PF indica que os investigados tinham um plano para assassinar Lula e Alckmin. Nesta data, Lula estava em São Paulo, participando de um evento com catadores de materiais recicláveis. Alckmin se reunia com governadores em um hotel em Brasília.
Com informações do Estadão Conteúdo
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