09 de dezembro de 2024 às 16:57 - Atualizado às 16:57
Sergio Moro Foto: Lula Marques/ Agência Brasil
O senador Sérgio Moro (União-PR) fez uma publicação na rede social X (antigo Twitter) na qual afirmou que o Dia Internacional de Combate à Corrupção, comemorado nesta segunda-feira, 9 de dezembro, é "como se fosse um dia de luto" no Brasil, durante o governo Lula.
"Condenações anuladas, bandidos tratados como autoridades, agentes da lei perseguidos, órgãos de controle manietados. O combate à corrupção voltará, mas não agora", escreveu o ex-juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pela Operação Lava Jato.
A Operação Lava Jato teve início em 2014 como uma investigação da Polícia Federal (PF) envolvendo a Petrobras.
A operação resultou na prisão do então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2017, determinada pelo então juiz federal Sérgio Moro
A condenação enquadrou Lula na Lei da Ficha Limpa e o tirou da corrida presidencial de 2018, que foi disputada por Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PL).
Após a vitória de Bolsonaro no pleito, Moro deixou o cargo de juiz e aceitou o convite para ser ministro da Justiça e Segurança Pública, permanecendo até 2020 no cargo. Em 2022, se elegeu senador pelo Estado do Paraná
Em 2021, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, declarou a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba para o processo e julgamento das quatro ações da Operação Lava Jato contra o ex-presidente, anulando todas as decisões daquele juízo nos respectivos casos.
Recentemente, o ministro Gilmar Mendes, do STF, um dos primeiros a se opor à condução da Operação Lava Jato, fez uma crítica indireta a Moro, dizendo que a Curitiba da década de 1970, onde foi realizado um congresso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sobre alternativas à ditadura, não era a "Curitiba que ficou mal-afamada por conta desses episódios de Moro e companhia". O ex-juiz foi à rede social para criticar o magistrado, dizendo que "ninguém se importa com a opinião" do ministro.
Estadão Conteúdo
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Segundo a publicação de Robson Bonin, um auxiliar do governo Lula disse que a medida seria uma "vingança" de Donald Trump e Elon Musk.
O montante inclui despesas com serviços terceirizados, gasolina, diárias, passagens e aluguéis.
O pedido de abertura de inquérito ocorre em um momento em que a Presidência está sendo alvo de críticas por se recusar a informar, via (LAI), dados públicos sobre ações do Executivo.
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