24 de março de 2025 às 12:12 - Atualizado às 12:12
Ministro do STF, Alexandre de Moraes e Allan dos Santos. Fotos: LR Moreira/Secom/TSE / Reprodução
A Interpol e o Departamento de Estado dos Estados Unidos consideraram insuficientes as provas apresentadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contra o jornalista Allan dos Santos. Diante disso, o pedido de extradição foi negado, e o nome do comunicador não foi incluído na lista de foragidos internacionais.
Além da negativa, todos os dados de Allan dos Santos foram removidos do sistema da Interpol, conforme noticiado pela revista Oeste . Em nota, a organização policial internacional esclareceu que, até o momento, não há uma Notificação Vermelha contra ele.
“Até o momento, não houve a publicação da Notificação Vermelha em desfavor de Allan Lopes dos Santos, pois seria necessário que fossem prestados maiores esclarecimentos sobre o crime de lavagem de dinheiro praticado pelo foragido”, disse a Interpol.
Já o Departamento de Estado dos EUA sinalizou que poderia atender parcialmente ao pedido de extradição, mas apenas em relação a alguns dos detalhes indicados ao jornalista. O órgão americano preparou uma análise à apresentação de mais detalhes sobre as reivindicações de organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Além das investigações no Brasil, Allan dos Santos se mudou para os Estados Unidos em 2020. Em outubro de 2021, o ministro Alexandre de Moraes decretou sua prisão preventiva e determinou a abertura de um processo de extradição.
O jornalista é acusado de crimes como lavagem de dinheiro, participação em organização criminosa e incitação à calúnia e difamação. Segundo as investigações, essas ações tiveram como objetivo desestabilizar a democracia brasileira. Santos, no entanto, nega todas as acusações e alega ser vítima de censura.
A Petição 9935 detalha as acusações, apontando que ele “produz e difunde conteúdos que demonstram adesão voluntária ao mesmo modo de agir da associação especializada ora investigada”. De acordo com a Polícia Federal, esses conteúdos tinham como finalidade “atacar membros de instituições públicas, desacreditar o processo eleitoral brasileiro, fortalecer o discurso de polarização, gerar animosidade dentro da própria sociedade brasileira, promovendo o descrédito dos poderes da república, além de outros crimes”.
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A ação foi movida por associações representativas da comunidade LGBTQIA+.
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