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Mesa Diretora da Câmara pede a suspensão do mandato de Gilvan da Federal após ofensas contra Gleisi

O deputado associou a petista ao apelido "amante", que teria sido atribuído a ela em uma lista de supostos repasses ilegais da empresa Odebrecht a políticos.

Jameson Ramos

02 de maio de 2025 às 13:25   - Atualizado às 13:25

Deputado Gilvan da Federal e a ministra Gleisi Hoffmann

Deputado Gilvan da Federal e a ministra Gleisi Hoffmann Foto: Montagem Portal/Divulgação

A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados acionou o Conselho de Ética para pedir a suspensão do mandato de Gilvan da Federal (PL) por seis meses. O documento foi protocolado na quarta-feira, 30 de abril.
 
A representação é assinada pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), e pelos demais integrantes da Mesa Diretora: Elmar Nascimento (União-BA), Carlos Veras (PT-PE), Lula da Fonte (PP-PE) e Delegada Katarina (PSD-SE). 

A direção da Casa legislativa foi acionada pela Corregedoria Parlamentar, após Gilvan agir de forma "incompatível com o decoro parlamentar" durante uma reunião da Comissão de Segurança Pública, na terça-feira, 29 de abril. 

No documento, a Mesa Diretora aponta que, na ocasião, Gilvan se referiu à ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), com palavras "ofensivas e difamatórias". 

O deputado associou a petista ao apelido "amante", que teria sido atribuído a ela em uma lista de supostos repasses ilegais da empresa Odebrecht a políticos. Na ocasião, Gilvan disse que a pessoa apelidada como "amante" devia "ser uma prostituta do caramba". 

“O representado, em flagrante abuso de suas prerrogativas constitucionais e com o animus de ferir a imagem da ministra Gleisi Hoffmann, fez insinuações abertamente ultrajantes, desonrosas e depreciativas”, consta no documento.

A Mesa Diretora informa no documento que as falas de Gilvan excederam o direito de liberdade de expressão e caracterizam abuso das prerrogativas parlamentares. 

Briga 

Uma reunião da comissão de Segurança Pública, da Câmara dos Deputados, terminou em confusão entre o líder do PT, Lindbergh Farias, e Gilvan da Federal (PL), na terça-feira, 29 de abril. 

A confusão começou quando Gilvan criticou o presidente Lula (PT) e o chamou de corrupto "descondenado". "Além de a gente ter um condenado por corrupção na Presidência da República, nós estamos importando corrupto. O que o senhor Lula fez foi importar corrupto", disse.

Lindbergh não gostou nada do que o colega parlamentar falou sobre o líder petista e pediu a palavra, chamando Gilvan de "sujeito desqualificado” que pediu a “morte do presidente Lula". 

Toda a confusão aconteceu durante uma audiência pública que contava com a presença do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que tinha sido chamado para falar sobre as ações da pasta, principalmente sobre a PEC da Segurança. 


 

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