15 de fevereiro de 2024 às 18:49
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse nesta quinta-feira, 15, que a fuga de dois presos da penitenciária federal de Mossoró (RN) "é grave" e "não pode ser minimizada", mas ponderou que ela foi um episódio "localizado e fortuito" e ocorreu em razão de uma "série de coincidências negativas".
O ministro levantou algumas hipóteses para explicar a fuga, como a realização de uma obra no presídio e falhas na construção do local.
"Algumas câmeras não estavam funcionando adequadamente, assim como algumas lâmpadas que poderiam detectar alguma fuga não estava funcionando adequadamente. De quem é essa responsabilidade será objeto das investigações", afirmou.
Lewandowski disse não imaginar que a fuga tenha sido orquestrada de fora.
"Foi uma fuga que custou muito barato", disse o ministro.
De acordo com ele, os fugitivos são "soldados do crime organizado" e não estão no topo da hierarquia da criminalidade.
Ele ainda negou a possibilidade de ingerência e disse que "política não ingressa nos presídios federais, no que diz respeito a questões técnicas".
O ministro informou que há cerca de 300 agentes mobilizados na recaptura dos fugitivos, além de recursos como drones.
De acordo com ele, as investigações estimam que os presidiários estão em um perímetro de 15 quilômetros de Mossoró.
"Pelas câmeras, não identificamos nenhum veículo que os tenha buscado quando transpuseram a grade dos presídios, e não há nenhuma notícia de furto de veículos na região", afirmou.
Estadão Conteúdo
O novo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, decidiu manter no posto uma das autoridades da gestão de Flávio Dino que se reuniu com a mulher de um dos principais traficantes do Comando Vermelho no Amazonas.
Ex-deputado federal pelo PSB de Goiás, Elias Vaz seguirá como Secretário Nacional de Assuntos Legislativos do MJ, posto responsável pela articulação da pasta com o Congresso Nacional.
Ao mesmo tempo, a nova gestão substituiu o antigo titular da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), Rafael Velasco Brandani, que também se encontrou com Luciane Barbosa Farias.
O caso foi revelado pelo Estadão. Casada com o traficante Clemilson dos Santos Farias, o “Tio Patinhas”, Luciane Barbosa Farias esteve no Ministério da Justiça pela primeira vez em 19 de março de 2023, quando encontrou-se com Elias Vaz.
Pouco depois, no dia 02 de maio, ela voltou ao MJ e se reuniu com Rafael Velasco Brandani e com outras duas autoridades do MJ: Paula Cristina da Silva Godoy, então titular da Ouvidoria Nacional de Serviços Penais (Onasp); e Sandro Abel Sousa Barradas, que era diretor de Inteligência Penitenciária da Senappen.
O Ministério da Justiça ainda não divulgou se Paula Cristina e Barradas serão mantidos na nova gestão de Lewandowski.
No discurso de posse como ministro, nesta quinta-feira, 1º, Lewandowski fez menção à infiltração do crime organizado no poder público.
“Já há notícias de que, tal como ocorre em outras nações, o crime organizado começa a infiltrar-se em órgãos públicos, especialmente naqueles ligados à segurança e a multiplicar empresas de fachada para branquear recursos obtidos de forma ilícita. Isso lhes permite expandir a sua ação deletéria sob territórios cada vez maiores, dificultando o seu controle por parte das autoridades estatais”, disse Lewandowski, que se aposentou do cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal em abril passado.
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A concentração acontece a partir das 16h no Armazém 13, na Avenida Alfredo Lisboa com o cortejo seguindo rumo ao Marco Zero com atrações que representam a riqueza cultural pernambucana.
A medida se deu por conta de uma decisão liminar já existente ordenava a regularização de todos os pagamentos aos funcionários públicos municipais.
Segundo o apresentador, a gestão do petista tem como características o desejo por arrecadar e taxar, o que, na avaliação dele, gera desconfiança na sociedade.
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