Cantor da banda Desejo de Menina, Lenno Ferreira. Foto: Divulgação
A Justiça de Pernambuco concedeu liberdade provisória ao cantor Lenno Ferreira, vocalista da banda Desejo de Menina, preso no último domingo, 1º de junho, em João Pessoa. Ele é investigado por homicídio culposo — quando não há intenção de matar — após um acidente de trânsito que resultou na morte de uma mulher no dia 5 de maio, em Santa Maria da Boa Vista (PE).
A decisão foi assinada na segunda-feira (2) pelo juiz Tomás Cavalcanti Nunes Amorim, da Vara Única da Comarca de Santa Maria da Boa Vista. A soltura ocorre mediante o cumprimento de medidas cautelares:
O magistrado atendeu a um pedido da defesa do artista, que apresentou um laudo da Polícia Rodoviária Federal (PRF) indicando que Lenno não apresentava sinais visíveis de embriaguez no momento do acidente — embora ele tenha se recusado a fazer o teste do bafômetro. O mesmo documento também aponta que um segundo veículo pode ter contribuído para o acidente ao realizar uma manobra irregular.
A Justiça levou em consideração a disposição do cantor em colaborar com as investigações, fornecendo endereço, telefone e agenda de shows.
Em nota, a defesa comemorou a decisão e afirmou que “não havia mais fundamentos para manter a prisão preventiva, já que o cantor não representa ameaça à ordem pública nem à investigação”.
O cantor Lenno Ferreira, vocalista da banda de forró romântico Desejo de Menina, foi preso na madrugada deste domingo, 1° de junho, após um show em João Pessoa.
Segundo a Polícia Militar, Lenno tinha um mandado de prisão em aberto, expedido pela Justiça de Pernambuco, pelos crimes de homicídio culposo na direção de veículo automotor e de condução de veículo sob efeito de álcool ou substância psicoativa.
O acidente que ocasionou a expedição do mandado de prisão aconteceu no dia 5 de maio, em Santa Maria da Boa Vista, no Sertão de Pernambuco, e deixou uma mulher morta e sete pessoas feridas. Lenno dirigia um carro de luxo que bateu na traseira de uma van.
Em nota, a defesa do cantor informou que "recebeu com surpresa o cumprimento do decreto de prisão preventiva", e que vai buscar o acesso integral aos autos do processo para pedir a revogação da prisão. No texto, os advogados dizem que "o cantor jamais se furtou de prestar os esclarecimentos devidos perante as autoridades, não atentou contra as investigações e não praticou qualquer ato capaz de ensejar a sua prisão cautelar".
A Polícia Militar detalhou que o cantor se apresentou com a banda em uma festa no bairro de Jaguaribe, e a prisão foi feita após o show.
"Nós tomamos conhecimentos de que havia um mandado de prisão em aberto no nome dele, e esperamos terminar o show, para não prejudicar o público, e assim que terminou, demos cumprimento. Ele foi encaminhado para a Central de Flagrantes da Polícia Civil, de onde deve ser transferido para Pernambuco", disse o tenente coronel Flávio Santos, da PM.
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