20 de abril de 2025 às 11:24 - Atualizado às 11:41
Pastor Silas Malafaia e ministro do STF, Alexandre de Moraes. Foto: Reprodução/ Internet e Antonio Augusto/SCO/STF
O pastor Silas Malafaia voltou a atacar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após uma decisão que suspendeu a extradição de um traficante internacional para a Espanha. A medida, tomada por Moraes, foi interpretada por Malafaia como um ato de retaliação, gerando polêmica nas redes sociais e entre juristas.
Em um vídeo publicado na última quinta-feira (17), Malafaia criticou duramente o magistrado, afirmando que suas denúncias anteriores contra o ministro estão se confirmando com o tempo.
“Nunca tive tanta convicção de que acertei, ao denunciar, nesses últimos anos — em mais de 30 vídeos — os crimes, injustiças, absurdos e abusos e perseguições políticas do ditador Alexandre de Moraes”, declarou o líder religioso.
A decisão de Moraes ocorreu após a Espanha se recusar a extraditar o jornalista Oswaldo Eustáquio, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro e investigado no Brasil. Como resposta, o ministro suspendeu o envio de um traficante preso no país para a Espanha e autorizou sua transferência para prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica.
Juristas interpretaram a medida como uma possível retaliação diplomática, apontando que ela pode comprometer acordos bilaterais de extradição e a confiança internacional na Justiça brasileira.
Malafaia intensificou o tom e classificou a medida como desrespeitosa aos tratados internacionais:
“O Brasil tem tratado de extradição com a Espanha, que pede a extradição de um traficante internacional que já foi preso com mais de cinquenta malas de cocaína e está preso no Brasil. Alexandre se mete.”
A fala gerou repercussão nas redes sociais, principalmente em um cenário político já marcado pela polarização. Para opositores do ministro, a decisão reforça a imagem de um Judiciário ativista. Já para defensores, trata-se de uma medida dentro dos limites legais e institucionais.
Malafaia não poupou críticas ao classificar a atitude como “justiça vagabunda” e responsabilizou Moraes por comprometer a seriedade dos acordos internacionais.
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