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João Campos volta a oferecer 1,5% de reajuste e Simpere rejeita pedindo 6,27%: 'Proposta vergonhosa'

Ao final da reunião, educadoras e educadores realizaram um protesto para manifestar a insatisfação diante de mais uma negociação frustrada.

Everthon Santos

29 de abril de 2025 às 11:19   - Atualizado às 11:19

Protesto do SIMPERE para cobrar de João Campos um reajuste salarial.

Protesto do SIMPERE para cobrar de João Campos um reajuste salarial. Foto: Divulgação

O Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (SIMPERE) rejeitou, em mesa de negociação realizada na manhã de segunda-feira, 28 de abril, a proposta de reajuste salarial apresentada pela gestão do prefeito do Recife, João Campos.

Contrariando o que já foi estabelecido pelo Piso Nacional do Magistério, que prevê um acréscimo de 6,27% na remuneração dos educadores, a gestão municipal ofereceu apenas 1,5% de reajuste retroativo a janeiro, com elevação para 2,25% a partir de julho. A sugestão foi classificada pelo SIMPERE como "vergonhosa".

Ao final da reunião, educadoras e educadores realizaram um protesto para manifestar a insatisfação diante de mais uma negociação frustrada.

“A nossa categoria não entende como é possível várias cidades da Região Metropolitana estarem priorizando o pagamento do Piso, incluindo a gestão estadual, enquanto o Recife segue com esse mau exemplo, ensinando como não gerir uma das principais capitais do país”, afirmou Jaqueline Dornelas, coordenadora geral do SIMPERE.

A prefeitura também não apresentou definição sobre outras reivindicações da categoria, como o acréscimo de carga horária para o ano de 2025 e o cumprimento integral da aula-atividade, direito previsto na Lei do Piso.

Apesar da morosidade da Prefeitura do Recife, o SIMPERE conseguiu avançar em pontos importantes da pauta financeira, como a garantia do pagamento de um terço das férias, em janeiro, para os profissionais que acumularam durante o ano letivo, e a confirmação de que os recursos do Bônus de Desempenho Educacional (BDE) serão pagos em folha extra até o dia 2 de maio.

“É importante dizer para toda a sociedade que essa demora em nos pagar o que já é garantido por lei prejudica estudantes e toda a comunidade escolar, especialmente os trabalhadores do magistério, que veem seus direitos sendo achatados por uma gestão que não prioriza a educação”, destacou Anna Davi, também coordenadora geral da entidade.

A próxima rodada de negociação com a Prefeitura do Recife está marcada para segunda-feira, 5 de maio, na Escola de Formação de Educadores do Recife Professor Paulo Freire, no bairro da Madalena. Caso as pautas não avancem, a categoria poderá deflagrar greve, já que os profissionais da educação estão em estado de greve desde o dia 10 de abril.

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