Deputado Coronel Feitosa e Bolsonaro. Foto: Divulgação
O deputado estadual Coronel Alberto Feitosa (PL) criticou a decisão da Procuradoria-Geral da República (PGR) de denunciar o ex-presidente Jair Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O parlamentar afirmou que a medida tem motivação política e representa uma perseguição ao ex-chefe do Executivo.
Feitosa usou suas redes sociais para expressar indignação e classificou a denúncia como perseguição.
O deputado publicou um vídeo em que apontou uma coincidência entre a acusação da PGR e a divulgação de uma pesquisa eleitoral que coloca Bolsonaro à frente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma possível disputa em 2026.
A PGR apresentou a denúncia contra Bolsonaro e o acusou de tentar dar um golpe de Estado. Além disso, a acusação aponta que o ex-presidente aboliu violentamente o Estado Democrático de Direito e integrou uma organização criminosa.
A Procuradoria também incluiu na denúncia ex-integrantes do governo, como Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil, e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente.
A Polícia Federal investigou o caso no chamado “inquérito do golpe” e apontou que Bolsonaro e seus aliados articularam um plano para impedir a posse de Lula após a vitória na eleição de 2022.
A Primeira Turma do STF analisará a denúncia. O colegiado é formado pelos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. O STF julga ações penais por meio das turmas, e Moraes, como integrante da Primeira Turma, conduzirá o caso nesse grupo.
Se a maioria dos ministros aceitar a denúncia, Bolsonaro e os demais acusados se tornarão réus e responderão formalmente a uma ação penal. O STF ainda não definiu a data do julgamento, mas a decisão pode ocorrer ainda no primeiro semestre de 2025.
1
2
3
13:52, 16 Mar
30
°c
Fonte: OpenWeather
O deputado defendeu Jair Bolsonaro após o ex-presidente afirmar que mulheres de esquerda são "incomíveis".
O parlamentar também afirmou que presidente recebe uma indenização mensal de mais de R$ 10 mil como reconhecimento por ter sido 'anistiado'.
Rodrigo Valadares discursou no ato "Anistia Já" e reafirmou compromisso com a aprovação do projeto.
mais notícias
+