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Nunes pede para investigar faixa 'Bolsonaro parou', 'Marçal presidente' em ato na Av. Paulista

A bandeira do Brasil modificada e estendida na manifestação do 7 de Setembro, que teve a participação do ex-presidente, é o novo motivo de atrito entre os candidatos a prefeito de São Paulo.

09 de setembro de 2024 às 17:40   - Atualizado às 17:57

Faixa com os dizeres: "Bolsonaro parou. Marçal continuou. Pablo Marçal presidente do Brasil"

Faixa com os dizeres: "Bolsonaro parou. Marçal continuou. Pablo Marçal presidente do Brasil" Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Uma bandeira do Brasil modificada e estendida na Avenida Paulista na manifestação do 7 de Setembro é o novo motivo de atrito entre os candidatos a prefeito de São Paulo Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB).

A campanha do emedebista disse no início da tarde desta segunda-feira, 9 de setembro, que pedirá a abertura de uma investigação policial para determinar o responsável pela colocação da bandeira com os dizeres "Bolsonaro parou. Marçal continuou. Pablo Marçal presidente do Brasil".

Mais cedo, pela manhã, Marçal publicou nas redes sociais que funcionários da Prefeitura foram utilizados para instalar a bandeira.

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O vídeo postado pelo candidato do PRTB diz que o objetivo de Nunes é provocar "intriga" entre Marçal e Bolsonaro. A gravação mostra o servidor estendendo uma das pontas da bandeira que estava recolhida.

A campanha de Nunes, contudo, disse que o adversário divulgou informação falsa e que pedirá direito de resposta nas redes sociais de Marçal.

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"Mesmo cortado, o vídeo deixa claro: um funcionário da Subprefeitura da Sé puxa a bandeira do chão (e depois a coloca de volta) para passagem de outro funcionário, que estava em uma moto. O vídeo foi gravado após o final da manifestação, quando os funcionários faziam o trabalho de limpeza", declarou, em nota.

A campanha de Nunes também divulgou um vídeo, mas este mostra pessoas com camisas verde e amarela da Seleção Brasileira, segundo ela "possíveis apoiadores de Marçal", estendendo a bandeira adulterada do Brasil.

Procurada, a campanha do ex-coach disse que não produziu nem arquitetou a faixa.

"Atribuíram a nós a faixa e isso não procede", afirmou a assessoria de imprensa.

Marçal não esconde que tem o desejo de ser presidente da República. Ele afirmou na semana passada que se candidataria ao cargo já em 2026 se Jair Bolsonaro (PL) continuar inelegível e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não disputar a eleição.

O influenciador também demonstrou disposição para se candidatar mesmo se o ex-presidente indicar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como candidato.

"Tarcísio é uma criatura feita pela transmissão de voto do Bolsonaro. Ele vai ter um problema muito sério eleitoral em 2026 se continuar nessa de me atacar, porque eu tenho representado essa frente conservadora", declarou Marçal.

O influenciador foi à Avenida Paulista, mas chegou no final da manifestação e foi impedido de subir no trio. Bolsonaro compartilhou um vídeo compartilhou em sua lista de transmissão no Telegram no qual Marçal é descrito como "traidor", "arregão" e "aproveitador".

A peça é narrada por um locutor que diz que o candidato tem "medo" do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, principal alvo da manifestação de sábado, 7 de Setembro, na Avenida Paulista.

Segundo assessores próximos a Bolsonaro ouvidos pelo Estadão, a escolha de Marçal por chegar atrasado foi interpretada como uma tentativa de fugir do mote anti-STF do protesto.

Estadão Conteúdo
 

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