21 de setembro de 2024 às 17:01 - Atualizado às 17:12
Ex-presidente, Jair Bolsonaro e candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal. Foto: Arte/Portal de Prefeitura
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) gravou um vídeo criticando o candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, por comparar o episódio em que levou uma cadeirada com a facada sofrida por ele durante a campanha presidencial de 2018, em Juiz de Fora (MG). Bolsonaro disse que ficou "chocado" com a atitude de Marçal, e o acusou de fazer a comparação apenas para "conseguir ganhar poder".
O vídeo foi divulgado ontem pelo pastor Silas Malafaia em uma lista de transmissão no WhatsApp. Nele, Bolsonaro condena a violência cometida por José Luiz Datena (PSDB), que, após ser provocado por Marçal, no debate na TV Cultura, o agrediu com uma cadeira - mas critica o influenciador. Ele afirmou que Marçal provocou a própria agressão.
"Condeno a cadeirada e condeno a provocação também, feita de forma vil. Agora, o que me deixou chocado neste episódio é que o elemento que levou a cadeirada, que provocou, foi para as mídias sociais e comparou aquela cadeirada ao tiro do Trump e à facada que eu levei", disse o ex-presidente. Ele reafirmou apoio a Ricardo Nunes (MDB).
O candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), publicou uma foto em seu Instagram comparando a cadeirada que levou do apresentador José Luiz Datena (PSDB) durante o debate do domingo, 15 de setembro, na TV Cultura, aos atentados sofridos por Jair Bolsonaro (PL) e Donald Trump. O ex-presidente brasileiro foi esfaqueado durante a campanha presidencial de 2018, enquanto o ex-presidente norte-americano foi alvo de um atentado a tiros durante um comício na Pensilvânia este ano.
"Por que todo esse ódio?", escreveu Marçal em uma publicação no Instagram. A foto compartilhada pelo ex-coach mostra o exato momento dos três episódios.
A cadeirada de Datena em Marçal resultou na expulsão do apresentador, que posteriormente afirmou estar arrependido do ocorrido. Marçal deixou o programa para ser atendido de emergência.
A equipe de campanha do empresário informou que ele foi levado ao hospital para receber atendimento médico "em caráter emergencial".
"Marçal está ferido, com suspeita de fraturas na região torácica e muita dificuldade para respirar", disse, em nota, a assessoria de imprensa do ex-coach.
O episódio foi classificado pelo apresentador do debate, o jornalista Leão Serva, como "um dos eventos mais absurdos da história da televisão brasileira". Após a expulsão de Datena, o debate continuou com quatro candidatos: Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), Tabata Amaral (PSB) e Marina Helena (Novo).
O apresentador José Luiz Datena (PSDB) partiu para cima do influenciador Pablo Marçal (PRTB) e o agrediu com uma cadeira após ser chamado de "arregão" durante o debate promovido pela TV Cultura com os candidatos à Prefeitura de São Paulo, na noite deste domingo, 15.
"O Datena não sabe nem o que ele fala aqui. São Paulo quer saber que horas você vai parar [com a candidatura], porque você é um arregão. Você atravessou o debate esses dias pra me dar um tapa. Você não é homem nem pra isso", disse Marçal, antes de ser agredido.
O moderador do debate, Leão Serva, chamou imediatamente os comerciais. No retorno da transmissão, o jornalista afirmou que o episódio foi "um dos eventos mais absurdos da história da televisão brasileira" e anunciou a expulsão de Datena do evento. Marçal também deixou o debate, segundo Serva, pois estava "se sentindo mal" após a agressão.
No primeiro bloco do debate, já havia ocorrido atritos entre os dois candidatos quando Marçal relembrou um caso de assédio sexual envolvendo Datena.
O influenciador perguntou se o tucano teria chegado a tocar nas partes íntimas da vítima. Marçal fez referência a uma acusação de uma ex-repórter do programa Brasil Urgente contra Datena, em 2019. Em reposta, o apresentador respondeu que o processo foi arquivado.
"A pessoa que me acusou se retratou publicamente em cartório. Pediu desculpas a mim e para minha família", afirmou.
Estadão Conteúdo
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O levantamento contou com 106 entrevistas junto a membros de fundos de investimentos sediados em São Paulo e no Rio de Janeiro.
O ex-ministro da Casa Civil chegou a ocupar o cargo entre 1999 e 2005, mas foi cassado em 2005 no escândalo do Mensalão e preso pelo STF em 2013, além de ser detido outras três vezes pela Operação Lava Jato.
Caso a candidatura se concretize, a parlamentar do PSOL será a primeira pessoa transgênero a disputar o cargo no estado.
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