Vereador do Recife, Eduardo Moura. Foto: Reprodução / Redes sociais
O vereador Eduardo Moura (Novo) afirmou em vídeo publicado nas redes sociais que lidera o número de requerimentos protocolados na Câmara Municipal do Recife em 2025.
Segundo ele, os dados correspondem aos meses de fevereiro, março, abril e maio, e mostram a atuação dos parlamentares durante o primeiro semestre do ano.
De acordo com os números apresentados, o parlamentar registrou 395 requerimentos, o maior volume entre todos os vereadores da capital pernambucana.
No mesmo levantamento, o vereador Alef Collins aparece na segunda posição com 335 requerimentos. Logo em seguida, o vereador Gilson Machado Filho ocupa o terceiro lugar, com 315 protocolos registrados.
Os três fazem parte da bancada de oposição ao prefeito João Campos (PSB), o que levou Eduardo Moura a rebater críticas de que a oposição apenas se limita a criticar o governo.
“Eles estão malucos porque, além do barulho que estamos fazendo e acordando o Recife, nós também estamos fazendo as coisas”, declarou o vereador em vídeo divulgado em seus perfis oficiais.
Eduardo Moura destacou que os números comprovam a atuação efetiva dos parlamentares oposicionistas, contrariando a narrativa de que a oposição não contribui com propostas ou ações legislativas concretas.
“Ainda dizem que a oposição só faz reclamar e não produz nada”, ironizou.
Eduardo Moura fez duras críticas em relação ao atendimento oferecido a crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
O parlamentar afirmou que pretende levar o caso a instâncias internacionais por considerar a situação um “descumprimento de direitos básicos”.
Eduardo Moura disse que o tratamento às crianças autistas nas escolas públicas do Recife configura, segundo ele, um exemplo de abandono institucional.
De acordo com o vereador, há denúncias de que a prefeitura estaria impondo um sistema de rodízio para que as crianças TEA possam frequentar as salas de aula.
A prática, segundo ele, reduz o direito à educação e agrava ainda mais a situação de famílias que já enfrentam desafios diários no cuidado com os filhos.
Ao se pronunciar no plenário, Eduardo Moura comparou a situação vivida pelas crianças com autismo a um atendimento desumanizado.
“As crianças TEA estão sofrendo rodízio como se fossem uma pizza. É o tratamento que elas estão tendo com a Prefeitura do Recife. A Prefeitura do Recife não se importa com essas mães”, afirmou o vereador, em tom de indignação.
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O parlamentar justificou a iniciativa como um gesto de valorização da cultura nordestina e de incentivo ao turismo e à economia local.
Repercussão nas redes sociais e contradição revelam dilema entre discurso e realidade em programa social.
Em caso de descumprimento, foi fixado uma multa diária de R$ 5 mil, limitada ao teto de R$ 300 mil.
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