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"Caso de amor que vai acabar em CPI e pedido de impeachment", diz Eduardo Moura sobre João Campos

O vereador afirmou que a oposição no Recife mudou de atitude e não pretende mais ceder, como, na sua opinião, ocorreu nos últimos quatro anos.

Everthon Santos

10 de junho de 2025 às 14:02   - Atualizado às 14:02

Eduardo Moura e João Campos.

Eduardo Moura e João Campos. Foto: Divulgação

Durante sessão realizada nesta terça-feira, 10 de junho, na Câmara Municipal do Recife, o vereador Eduardo Moura (Novo) respondeu a um comentário que o acusava de manter um "caso de amor" com o prefeito João Campos (PSB).

O vereador reagiu com ironia e transformou a provocação em crítica política.

“Esse caso de amor vai acabar em CPI e pedido de impeachment”, disse Eduardo Moura.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

O vereador do Novo reforçou sua postura de oposição firme ao governo municipal. Ele afirmou que a oposição no Recife mudou de atitude e não pretende mais ceder, como, na opinião dele, ocorreu nos últimos quatro anos.

Durante o discurso, Eduardo Moura denunciou o que considera falta de debate dentro da Câmara. Segundo ele, os projetos enviados por João Campos chegam às Comissões e passam sem discussão ou aprofundamento.

O vereador classificou esse cenário como antidemocrático e alertou que o Legislativo municipal não pode funcionar como extensão do gabinete do prefeito.

O parlamentar criticou a forma como a base governista tem conduzido os trabalhos legislativos. De acordo com Eduardo Moura, os aliados de João Campos aprovam todas as matérias sem espaço para questionamentos ou sugestões.

Eduardo Moura aproveitou a sessão para reforçar seu compromisso com a fiscalização do Executivo. Ele afirmou que está lutando contra o que chamou de "sistema".

Denúncia a órgãos internacionais

Eduardo Moura fez duras críticas em relação ao atendimento oferecido a crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

O parlamentar afirmou que pretende levar o caso a instâncias internacionais por considerar a situação um “descumprimento de direitos básicos”.

Eduardo Moura disse que o tratamento às crianças autistas nas escolas públicas do Recife configura, segundo ele, um exemplo de abandono institucional.

De acordo com o vereador, há denúncias de que a prefeitura estaria impondo um sistema de rodízio para que as crianças TEA possam frequentar as salas de aula.

A prática, segundo ele, reduz o direito à educação e agrava ainda mais a situação de famílias que já enfrentam desafios diários no cuidado com os filhos.

Ao se pronunciar no plenário, Eduardo Moura comparou a situação vivida pelas crianças com autismo a um atendimento desumanizado.

“As crianças TEA estão sofrendo rodízio como se fossem uma pizza. É o tratamento que elas estão tendo com a Prefeitura do Recife. A Prefeitura do Recife não se importa com essas mães”, afirmou o vereador, em tom de indignação.

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