Boulos ao lado de Lula. Foto: Ricardo Stuckert/PR
Sob pressão por conta de uma gestão alvo de críticas crescentes, o presidente Lula (PT) prepara uma reforma ministerial para tentar reorganizar seu governo. Entre os nomes cotados para integrar a Esplanada, destaca-se o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), que pode assumir a Secretaria-Geral da Presidência da República. Atualmente, a pasta está sob comando de Márcio Macedo. As informações são do blog da jornalista Andréia Sadi, no G1.
Além da troca, o governo também discute transferir Márcio Macedo para a presidência do Ibama.
Segundo Sadi, Boulos aparece como um nome forte por sua ligação com os movimentos sociais e pela expectativa de reforçar a comunicação do governo nas redes. Esse ponto tem preocupado o Palácio do Planalto, já que o governo vem acumulando derrotas nesse ambiente digital.
Apesar de contar com o apoio da primeira-dama Janja, Márcio Macedo enfrenta resistência dentro do próprio PT. Inclusive, aliados do governo avaliam sua atuação como abaixo do esperado.
Caso Lula confirme a entrada de Boulos no governo, o deputado poderá abrir mão de disputar um novo mandato na Câmara em 2026. Atualmente, ele é pré-candidato à reeleição.
O ex-deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) usou as suas redes sociais para falar sobre a prisão do ex-presidente Fernando Collor de Melo. Para o psolista, a Justiça brasileira demorou 35 anos para prender o ex-mandatário e não deve "repetir o erro" com o também ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL).
"A conta do Collor demorou 35 anos pra chegar. Não vamos repetir o erro e deixar o Bolsonaro livre para continuar atentando contra o Brasil. Sem anistia", declarou Boulos.
Jair Bolsonaro é réu pelos crimes de golpe de Estado e tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito. É a primeira vez que um ex-presidente eleito é colocado no banco dos réus por crimes contra a ordem democrática estabelecida com a Constituição de 1988.
Para se livrar de uma possível prisão, Bolsonaro aposta no projeto de lei da anistia, que está parado na Câmara após decisão do presidente da Casa, deputado Hugo Motta (Republicanos).
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O montante, que inclui gastos com diárias e passagens de autoridades, não contabiliza os custos operacionais com o uso de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB).
A parlamentar foi condenada pelo STF pela invasão do sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça.
O levantamento entrevistou 600 eleitores, tem margem de erro de 4 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
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