Alckmin e Lula. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse nesta quarta-feira, 9 de abril, que o governo vai trabalhar para tentar reduzir a alíquota mínima de 10% de imposto ao que o Brasil exporta aos Estados Unidos, determinada na semana passada por Donald Trump.
Em entrevista à imprensa, ele voltou a falar que o caminho será pelo diálogo e pela negociação com os norte-americanos.
Alckmin também repetiu que, embora o Brasil tenha ficado na lista de países que tiveram o menor nível de tarifa atribuída por Trump, o entendimento do governo é de que essa sobretaxa não deveria ser aplicada diante do perfil de trocas comerciais entre os dois países.
"EUA com o Brasil tem superávit. E dos dez produtos que eles mais exportam, oito, a alíquota é zero. Não paga imposto de importação para entrar no Brasil. E a tarifa média final de todos os produtos é 2,7%. Então, o caminho é o caminho do diálogo, da negociação e nós vamos trabalhar no sentido de reduzir essa alíquota que entendemos que não é boa, não é só para o Brasil, não é boa para o mundo", afirmou após participar de cerimônia da Pedra Fundamental do Projeto Sucuriú, da Arauco, em Inocência (MS), no qual foi acompanhado pela ministra do Planejamento, Simone Tebet.
O ministro também citou o caso da tributação sobre o aço, lembrando que as empresas brasileiras, taxadas em 25% - assim como outras no mundo - importam carvão siderúrgico dos Estados Unidos para produzir aqui.
"Nós fazemos o semielaborado e vendemos para eles fazerem o elaborado. É uma cadeia, também vai onerá-los. Então, por isso, avançar no diálogo e na negociação", disse.
Nesta quarta-feira à tarde, o presidente dos EUA anunciou que aumentará a tarifa cobrada da China pelos Estados Unidos da América para 125%, com vigência imediata. Também declarou uma pausa de 90 dias para os países que não retaliaram os Estados Unidos.
Estadão Conteúdo
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A declaração do presidente Donald Trump aconteceu durante uma conversa com jornalistas, na Casa Branca.
Segundo o órgão, 99,5% dos gastos da Presidência seguem sob sigilo e devem ser divulgadas de forma imediata.
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