30 de março de 2024 às 17:28
María Corina Machado, líder opositora na Venezuela, expressou gratidão ao presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva na sexta-feira, 29 de março, por sua posição contra a inelegibilidade de Corina Yoris, a candidata que ela havia indicado para as eleições presidenciais deste ano no país.
Em uma postagem na rede social X (antigo Twitter), ela também estendeu seus agradecimentos aos presidentes Emmanuel Macron da França e Gustavo Petro da Colômbia.
Agradezco a los presidentes @EmmanuelMacron, @LulaOficial y @petrogustavo por sus posiciones en las últimas horas que reafirman que nuestra lucha es justa y democrática.
— María Corina Machado (@MariaCorinaYA) March 29, 2024
Mientras vemos cómo la preocupación internacional se incrementa, hago un llamado para que los líderes…
O embaixador da Venezuela no Brasil, Manuel Vadell, pediu uma reunião com o diplomata Celso Amorim, assessor de relações internacionais do governo Lula, para discutir as críticas do Planalto e do Itamaraty à ditadura chavista, depois que Caracas impediu a inscrição da candidatura da opositora Corina Yoris à presidência, no dia 25.
Corina foi indicada por María Corina Machado, a principal líder opositora da atualidade, para disputar as eleições de 28 de julho, depois de o regime ter barrado Machado de disputas eleitorais por 15 anos.
No ano passado, Maduro tinha se comprometido no chamado Acordo de Barbados, mediado pela Noruega e apoiado por Brasil, União Europeia e Estados Unidos, a realizar eleições livres e justas, com participação da oposição.
O combinado, no entanto, não foi cumprido. Após a força demonstrada por María Corina nas primárias da oposição em dezembro, Maduro ampliou a repressão, prendendo opositores e dissidentes venezuelanos, além de inabilitar a rival e impedir a candidatura de sua sucessora.
Na última terça-feira, 26, pela primeira vez desde que Lula voltou ao Planalto, o governo criticou abertamente a ditadura venezuelana, por meio de uma nota do Itamaraty.
“Com base nas informações disponíveis, observa que a candidata indicada pela Plataforma Unitaria, força política de oposição, e sobre a qual não pairavam decisões judiciais, foi impedida de registrar-se, o que não é compatível com os acordos de Barbados. O impedimento não foi, até o momento, objeto de qualquer explicação oficial”, disse a chancelaria, em nota.
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Em análise na Câmara dos Deputados, a proposta foi apresentada pelo deputado José Guimarães (PT-CE).
Este é o 23ª requerimento de destituição contra Alexandre e tem forte apoio do Partido Liberal (PL), com 75 assinaturas.
A proposta deverá ser enviada ao Congresso Nacional em novembro, após o período de eleições.
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