07 de agosto de 2024 às 17:16 - Atualizado às 17:27
Nikolas Ferreira. Nikolas Ferreira.
O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) usou as suas redes sociais sobre ser acusado de disseminar fake news contra a boxeadora argelina Imane Khelif. O deputado defende que não houve fake news e que a esquerda estaria aproveitando a situação para atacá-lo.
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“Eu acho a esquerda esperou muito esse dia, o dia que eu iria ser pego pela fake news. E esse dia não chegou! A esquerda passou dias e dias e dias, me atacando, vindo aqui e comentando nos meus posts de que ‘Nicholas, você cometeu fake news’. Será mesmo? Todo mundo durante essa semana ficou com essa polêmica, se a boxeadora era homem ou mulher. Enfim, tira casaco põe casaco. Porque a própria mídia divulgou que era uma situação de trans, e depois voltaram atrás. Mas mesmo durante esse período, a IBA, a Associação Internacional de Boxe, já tinha divulgado que foi feita a realização de teste DNA mostrando que ambos eram de cromossomo X, Y. Mas ainda assim pairou uma dúvida, e a esquerda aproveitou pra poder vir me atacar. Mas eu esperei. Esperei. Porque eu estava esperando a coletiva de imprensa da Associação Internacional de Boxe", disse o deptado em vídeo.
Na útilma segunda-feira, 5 de agosto, a IBA realizou uma coletiva de imprensa para falar sobre a desclassificação das lutadoras Imane Khelif, da Argélia, e Lin Yu-ting, de Taiwan. De acordo com a instituição, os testes genéticos realizados nas atletas comprovam que elas não são mulheres biológicas.
A entidade informou que os testes foram feitos após reclamações de vários treinadores. Foi o laborátio Sistem Tip Laboratory, de Istambul, que colheu os exames em 17 de maio de 2022 e ofereceu os resultados em 24 de maio daquele mesmo ano, revelando então que as amostras genéticas “não correspondiam aos critérios de elegibilidade para eventos femininos da IBA”.
Em março de 2023 novos testes foram realizados nas duas boxeadoras; desta vez no Dr. Lal PathLabs, de Nova Déli, e os resultados foram os mesmos.
"Esses testes afetam a vida privada da pessoa em questão e constituem informações médicas protegidas como dados pessoais. Não temos permissão para publicar esses documentos sem o consentimento da pessoa em questão. No entanto, tanto Imane Khelif quanto Lin Yu-ting receberam uma cópia desses testes e nunca contestaram. Eles sabem que esses testes existem e não são falsos", completa a nota no site da IBA.
Nikolas Ferreira ainda afirmou que, para a IBA, o que é considerado válido é o desequilíbrio hormonal, o qual pode significar uma desvantagem para a oponente.
"A IBA não quer comentar a vida privada de uma pessoa. Para a IBA não importa como Imane Khelif e Lin Yu-ting se identificam, e o que está escrito em seus passaportes. A principal preocupação da IBA é que seu desequilíbrio hormonal lhes dá uma vantagem distinta sobre suas contrapartes femininas dentro de suas respectivas categorias de peso. Pode ser perigoso para outras boxeadoras que já vimos durante os Jogos Olímpicos", continuou.
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