15 de novembro de 2023 às 10:44
Houve um desdobramento relevante no caso da morte da cantora gospel Sara Mariano, com a Polícia Civil de Dias D'Ávila realizando a prisão de mais dois suspeitos. Com isso, o número total de detenções no caso aumentou para três, todos vinculados à comunidade evangélica.
Durante um culto em uma igreja local, um dos presos no caso, identificado como Bispo Zadoque, foi discretamente abordado pela polícia e conduzido para fora do templo, onde foi formalmente detido.
O segundo indivíduo detido pela polícia é Gideon, um motorista por aplicativo conhecido por sua fé evangélica e por pregar em congregações da região. Ele é acusado de ter ludibriado Sara Mariano ao levá-la para um compromisso falso. Imagens em vídeo mostram Gideon conduzindo Sara até o suposto evento.
A morte da pastora e cantora gospel, Sara Mariano, começou a ser planejado em setembro, pelo marido, Ederlan Mariano.
O marido da cantora contou com a ajuda de comparsas para executar o plano.
“As investigações dão conta de que toda a trama para levar a vítima ao local do crime começou a partir de 24 de setembro”, afirmou o delegado Evaldo da Costa em entrevista à TV Bahia, afiliada da Globo.
“As coisas se iniciaram aqui em Salvador”, detalhou.
A Polícia Civil da Bahia prendeu Ederlan, na noite de sexta-feira, 27 de outubro, após ele confessar a autoria do crime e a justiça determinar a sua prisão.
O suspeito gravou um vídeo antes de ter o pedido de prisão decretado, ao lado da filha de 11 anos. Aos prantos, pedindo ajuda para localizar Sara, que estava desaparecida desde a última terça-feira, 24 de outubro. Ele ainda publicou um áudio chorando nas redes sociais. Logo após os agentes encontrarem o corpo, Ederlan reconheceu, encontrando o anel e uma sandália usados pela cantora.
O desaparecimento
Sara estava desaparecida desde a última terça-feira, 24 de outubro, depois de sair de sua residência para um evento em uma igreja evangélica e não ter retornado. A cantora contava com uma base de mais de 60 mil seguidores em suas redes sociais, onde costumava compartilhar suas participações em cultos e vídeos cantando.
Um motorista, supostamente enviado pela instituição religiosa, que ainda não foi identificada, foi buscá-la em sua residência. Sara chegou a documentar parte da viagem gravando vídeos, nos quais mostrou o percurso, incluindo a passagem por pedágios.
Primeira versão do marido
Ederlan havia registrado um boletim de ocorrência, antes da informação sobre a morte, devido ao desaparecimento dela. Na ocasião, ele relatou que não tinha conhecimento do nome da igreja, mas mencionou que recebia doações voluntárias por parte dos fiéis.
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De cadeira de rodas, o líder da Igreja Católica fez uma breve saudação para os que estavam na frente da unidade de saúde, por volta das 8 horas da manhã (horário de Brasília).
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