10 de outubro de 2024 às 14:32 - Atualizado às 15:25
Mulher gestante. Foto: Pexels
A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) confirmou, na quarta-feira, 9 de outubro, três novos casos de perdas gestacionais em que os fetos testaram positivo para o vírus do Oropouche. Os registros ocorreram em julho deste ano nas cidades de Recife, Bom Jardim e Gravatá. Com esses novos casos, o total de transmissões verticais confirmadas da doença subiu para seis, sendo que uma dessas mortes foi associada diretamente ao vírus.
As Secretarias Municipais de Saúde desses locais já foram orientadas a iniciar o complemento das investigações, com o apoio das Gerências Regionais de Saúde (Geres) e da Diretoria Geral de Vigilância Ambiental de Pernambuco.
Até o momento, Pernambuco registra 156 casos confirmados de febre do Oropouche. Os municípios com pacientes diagnosticados incluem: Jaqueira, Pombos, Água Preta, Moreno, Maraial, Cabo de Santo Agostinho, Rio Formoso, Timbaúba, Itamaracá, Jaboatão dos Guararapes, Recife, Catende, Lagoa dos Gatos, Camaragibe, Limoeiro, Ipojuca, Itaquitinga, Macaparana, Sirinhaém, Bonito, Garanhuns, Aliança, Gameleira, Machados, São Benedito do Sul, Santa Cruz do Capibaribe, Barra de Guabiraba e São Vicente Ferrer.
Embora os óbitos fetais tenham sido confirmados em Bom Jardim e Gravatá, essas cidades ainda não foram incluídas na lista oficial de municípios afetados, aguardando a finalização das investigações.
O Boletim Epidemiológico das Arboviroses Nº 40, publicado na quarta-feira (9), apresenta os dados referentes às semanas de 31 de dezembro de 2023 a 5 de outubro de 2024. O levantamento mostra 29.694 casos prováveis de dengue (casos em investigação + casos confirmados) em Pernambuco. O Estado registra sua terceira semana consecutiva em que os casos descartados superam as novas notificações.
O aumento de casos prováveis de dengue é de 352,9% em comparação ao mesmo período de 2023. Até o momento, foram confirmados 11.149 casos de dengue, incluindo 182 casos graves prováveis e 15 óbitos (11 por dengue e 4 por chikungunya).
De acordo com o monitoramento epidemiológico, 47 óbitos já foram descartados para arboviroses, enquanto outros 29 seguem em investigação. A investigação inicial é feita pela equipe de Vigilância Epidemiológica do município onde ocorreu o óbito, seguida de uma análise por um comitê técnico.
Segundo Eduardo Bezerra, diretor de Vigilância Ambiental, o aumento no número de óbitos por dengue e chikungunya reflete uma maior vigilância dos casos. "A Secretaria tem intensificado o trabalho de busca e investigação dos óbitos por arboviroses, o que permite maior precisão nas causas das mortes", explicou.
Atualmente, 53 municípios pernambucanos apresentam baixa incidência de dengue, 68 estão com incidência média e 64 com alta incidência de casos.
O boletim registrou 4.692 casos prováveis de chikungunya, com 1.451 confirmações. Para o vírus Zika, foram notificados 278 casos prováveis, sem confirmações até o momento.
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