05 de dezembro de 2023 às 22:04
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, "aconselhou" os EUA para que não interfiram sobre a anexação da região de Essequibo, pertencente a Guiana.
“Estados Unidos, eu aconselho, longe daqui. Deixem que a Guiana e a Venezuela resolvam este assunto em paz”, disse.,
A fala de Maduro se deu em resposta a ação do país norte-americano, enviou uma nota informando que comandantes militares do país foram enviados a Guiana.
A incursão tem como objetivo discutir e iniciar planejamentos estratégicos para aumentar as defesas e se proteger de uma possível invasão das forças da Venezuela.
Essequibo é rica em minérios e pedras preciosas e está sob controle da Guiana desde que o país se tornou independente, em 1966. Antes disso, era dominada pelo Reino Unido, desde meados do século XIX.
Os britânicos apoiavam seu direito ao território com base no fato de que, em 1648, os espanhóis cederam toda a área a leste do Orinoco aos holandeses. Parte dessa terra foi posteriormente passada pela Holanda ao Reino Unido.
A Venezuela, por sua vez, afirma que o território pertence a ela, já que era parte do Império Espanhol, havia a presença de religiosos espanhóis na área e, segundo ela, os holandeses nunca ocuparam a região à oeste do rio Essequibo.
A reivindicação existe mesmo antes de o país se tornar independente, ou seja, quando ainda era parte da Grã-Colômbia.
A região é conhecida na Venezuela como Guiana Essequiba, ou simplesmente, Essequibo, e aparece atualmente nos mapas oficiais do país como “Zona en Reclamación”, ou seja, um território que está sendo reivindicado.
Sob administração guianesa, Essequibo inclui áreas de seis províncias, das quais duas estão integralmente inseridas ali e três têm a maior parte de suas superfícies localizadas na região reivindicada pela Venezuela.
Além disso, Essequibo inclui uma porção importante da costa guianesa, onde há poucos anos foram descobertas enormes reservas de petróleo e que a Guiana já está explorando, em parceria com companhias como a norte-americana ExxonMobil e a chinesa CNOOC.
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Qualquer empresa que permita que apenas um dos 170 milhões de usuários do aplicativo de mídia social nos EUA acesse seu conteúdo poderá sofrer multas que totalizam centenas de milhões de dólares.
A mediação envolveu representantes do governo republicano e do presidente democrata, além de diplomatas do Egito e do Catar.
O ex-presidente teve o passaporte retido pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, como medida cautelar da investigação sobre uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
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