25 de fevereiro de 2024 às 16:42
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro fez uma oração neste domingo, 25, no início do ato na Avenida Paulista, em São Paulo, convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Ela falou em "ataques" e "injustiças", chamou os apoiadores que compareceram à manifestação de "exército de Deus nas ruas" e pediu um país "livre da corrupção". Há expectativa de que Michelle seja candidata ao Senado em 2026.
Em dado momento, a ex-primeira-dama diz que "chegou o momento da libertação" e emendou com a citação do versículo bíblico usado na campanha do então candidato Bolsonaro.
Bolsonaro convocou o ato na capital paulista depois de ter sido um dos alvos da operação Tempus Veritatis (hora da verdade, em latim) da Polícia Federal (PF) no último dia 8, quando teve que entregar seu passaporte às autoridades. A PF apura a participação do ex-presidente em uma articulação para dar um golpe de Estado que impediria a realização das eleições de 2022 ou a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Não tem como não se emocionar vendo o exército de Deus nas ruas, vendo um exército de homens e mulheres patriotas que não desistem da sua nação", disse Michelle, chorando, ao lado de Bolsonaro e aliados no trio elétrico. "Somos um povo de bem, um povo que defende valores e princípios cristãos", emendou.
Michelle agradeceu ao pastor Silas Malafaia, que organizou o ato, e aos governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, e Jorginho de Mello (PL), de Santa Catarina, que participam do ato.
"Fomos negligentes a ponto de dizer que não se poderia misturar política com religião, e o mal ocupou o espaço", declarou Michelle.
"Nós abençoamos o Brasil, nós abençoamos Israel", disse Michelle, durante a oração.
Nos últimos dias, causou polêmica uma declaração de Lula em que o petista comparou os bombardeios de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto nazista.
Bolsonaro convocou o ato na Paulista para mostrar força política em meio ao avanço das investigações da PF. Ao gravar um vídeo no último dia 12 para chamar os apoiadores para a manifestação, o ex-presidente disse que queria um movimento "pacífico em defesa do nosso Estado Democrático de Direito".
Ele também pediu que os militantes não carregassem faixas ou cartazes "contra quem quer que seja", mas apenas fossem ao local vestidos de verde e amarelo. Em atos anteriores na Paulista, durante seu governo, Bolsonaro chegou a atacar verbalmente o Supremo Tribunal Federal (STF) e seus ministros, como Alexandre de Moraes.
Estadão Conteúdo
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Segundo o advogado de Tagliaferro, ele pretende argumentar na petição, que as investigações deveriam ser instauradas pelo ministro-presidente e, na sequência, sorteadas para relatoria entre os membros da corte.
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