pastor preso por feminicídio Foto Montagem/Portal de Prefeitura
Em mais um capítulo chocante da violência contra a mulher no Brasil, um pastor preso por feminicídio em junho de 2025 em Capixaba, no Acre, atrai atenção pela gravidade de seu histórico criminal. Natalino do Nascimento Santiago, de 50 anos, foi detido após assassinar a esposa Auriscléia Lima do Nascimento com golpes de facão, permanecendo foragido por quatro dias até ser capturado pela Polícia Civil.
O crime brutal não é o primeiro cometido pelo pastor. Em 2000, ele foi condenado a 27 anos de prisão por estuprar e matar Silene de Oliveira Marcílio, na zona rural de Senador Guiomard, também no Acre. A vítima sofreu 16 facadas, a maioria no torso, segundo relatos de familiares da vítima ao g1. Na ocasião, ele teria invadido a casa de Silene enquanto ela estava sozinha com os filhos pequenos, estuprado e assassinado com requintes de crueldade.
Apesar da pena de 27 anos, o pastor preso por feminicídio cumpriu apenas seis anos em regime fechado e teve progressão por bom comportamento. Após a detenção, em 2011, foi novamente investigado por homicídio, violou as regras da liberdade condicional e se tornou foragido, segundo fontes consultadas.
No novo episódio, ele foi flagrado novamente cometendo um crime brutal: matou Auriscléia, sua esposa, em Capixaba. Após a execução, se escondeu por dias, mas foi localizado e preso em junho de 2025. A prisão dele retomou o debate sobre falhas no sistema judicial e progressão de regime para criminosos com histórico grave.
Organizações de proteção às mulheres criticam a rapidez com que criminosos violentos, mesmo com histórico comprovado, retornam à sociedade. "É inadmissível que um pastor preso por feminicídio e com pena por outro crime hediondo esteja livre apenas seis anos", comenta uma ativista pelos direitos das mulheres, sob anonimato.
A prisão de Natalino revela inequivocamente a vulnerabilidade do sistema punitivo brasileiro. Há um amplo debate sobre a possibilidade de endurecimento das punições e revisão de critérios para progressão de regime, especialmente para crimes de violência sexual e feminicídio.
O caso do pastor preso por feminicídio também reacende discussões sobre a pertinência de critérios adicionais para progressão de pena e acompanhamento psicológico de detentos com perfil violento, evitando que reincidam em crimes graves.
A Justiça seguiria agora com o julgamento do caso mais recente, enquanto Natalino continua detido à disposição da polícia. A expectativa é de que ele responda criminalmente pelos dois crimes em curso, enquanto ligas e movimentos em defesa das mulheres acompanham de perto o desenrolar do processo.
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