Pastor que orou para Deus 'quebrar mandíbula de Lula'. Foto: Reprodução
Dezoito pastores anunciaram a renúncia coletiva aos cargos na “Machonaria”, organização evangélica liderada pelo pastor Anderson Silva. Eles alegam falta de transparência na gestão financeira e centralização das decisões por parte do líder religioso. As informações foram divulgadas pelo informações divulgadas pelo Diário do Centro do Mundo.
De acordo com os ex-integrantes, Anderson não prestava contas sobre a movimentação financeira do hub social localizado em Samambaia Sul, no Distrito Federal. Eles relatam que todas as decisões, incluindo o controle das contas bancárias, eram concentradas no presidente.
Os relatos apontam atrasos no pagamento de contas básicas, salários, férias, impostos e o suposto desaparecimento de R$ 500 mil.
Segundo os pastores, os recursos eram obtidos por meio de doações, vendas de produtos, rifas e eventos promovidos pela instituição.
Mesmo com uma arrecadação superior a R$ 626 mil em 2023, as dívidas se acumularam e parte dos projetos sociais foi suspensa.
Os ex-integrantes afirmam que tentaram, sem sucesso, marcar reuniões com Anderson Silva para discutir a situação. Diante da falta de resposta, decidiram romper com a instituição em maio deste ano.
O pastor já havia sido afastado anteriormente da liderança de outra igreja fundada por ele. Anderson ficou conhecido nacionalmente após, em 2023, durante um evento com o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), afirmar que os evangélicos deveriam orar pedindo para que Deus quebrasse a mandíbula do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e prostrasse enfermidades nos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
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