Professora e "especialista" Jacqueline Muniz. Foto: YouTube Terra Brasil/Reprodução
A cientista política Jacqueline Muniz, professora do curso de Segurança Pública da Universidade Federal Fluminense (UFF), gerou intensa polêmica nas redes sociais após uma declaração sobre a megaoperação policial nos complexos da Penha e Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, que deixou 121 mortos na última terça-feira, 28 de outubro. (veja vídeo abaixo)
Durante uma entrevista, Jacqueline afirmou que criminosos armados poderiam ser neutralizados até com pedras, o que provocou grande repercussão entre internautas e figuras públicas.
“O criminoso tá com o fuzil na mão, ele é facilmente rendido por uma pistola, até por uma pedra na cabeça. Enquanto ele tá tentando levantar o fuzil e colocar o fuzil pra atirar, alguém joga uma pedra e já derrubou o sujeito”, disse a professora.
Relatos colhidos pela Ouvidoria Geral da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, após a realização da Operação Contenção, na última terça-feira, 28 de outubro, nos complexos do Alemão e Penha, na zona norte do Rio, denunciam violações de direitos humanos. Entre os relatos, familiares dizem que pessoas inocentes foram mortas ou presas, e mulheres relatam ter sido assediadas por policiais.
A Ouvidoria Geral é um órgão externo à Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro.
“Eles entraram aqui em casa e ficaram procurando algo ou alguém e fizeram várias perguntas, querendo saber eu morava sozinha, e eu disse que morava com minha mãe e os meus dois filhos".
"Aí, ficaram me secando e dizendo que uma mulher bonita como eu merecia morar em um lugar melhor. Quando o com a toca ninja saiu, apertou o meu peito”, relata uma mulher de 23 anos que não foi identificada.
Outra mulher ouvida pela Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro disse em relato:
“Eu estava dormindo quando eles entraram, e eu durmo só de blusa, né? Acordei assustada com as vozes deles. Aí, foi quando eu vi que eles já estavam dentro da minha casa. Eu sou manicure e fiquei trabalhando até tarde. Eles levantaram o lençol com a ponta do fuzil e ficaram fazendo várias perguntas e levando com a ponta do fuzil minha blusa, e eu pedindo 'por favor, moço não tenho envolvimento com nada não', e apontando minha maleta de unha. Aí, um entrou e tirou ele do meu quarto”.
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O suspeito, que de acordo com a delegacia, é uruguaio, mas morava em solo brasileiro há um tempo, conheceu a mulher no carnaval do ano passado.
O IPCA registrou elevação de apenas 0,09% em outubro, em queda frente aos 0,48% de setembro, impacto da energia elétrica foi decisivo.
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