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Já ouvi falar tanto em paranoia que fiquei curioso e fui estudar isso. Pois é, a desconfiança, o ciúme, a cisma podem ser um estado de paranoia, um problema de transtorno psíquico. É bom observar aquele cara que é implicante, se ele não é um paranoico.
Cada um de nós tem um "pedaço" paranoico dentro da gente. Quem não é implicante, ciumento ou desconfiado? O problema está no exagero, levar tudo ao pé da letra.
Aquela mulher que, quando o marido chega em casa após um dia de trabalho ou de passeio, faz várias perguntas e chega até a cheirar a calcinha da mulher. Ou o homem que coloca GPS no carro dela com essas intenções; o homem que rastreia a mulher em tudo. Acho que você já conviveu com alguém que olha para um grupo de amigos numa festa e diz: "Estão falando mal de mim ali", ou: "Estou com medo, pois aqui só tem gente ruim."
Tem tantas situações de paranoia que certamente você, leitor, vai se encaixar em uma história dessas até o final do texto. Namorados que têm uma relação péssima com o outro ou outra porque acham que estão sendo mal-amados, rejeitados, traídos, abandonados, demorados, desprezados. Gente que acha que o chefe não gosta dela e a persegue no trabalho.
Assim, convivemos com a paranoia. Quem não é desconfiado, atire a primeira pedra. Neste século vivemos em dois mundos: o mundo da fantasia e delírio, e o mundo da paranoia.
Ora estamos "viajando", fora da realidade, filosofando, construindo "castelos em terreno arenoso", que sempre desabam com toda a família dentro; gente que constrói projetos faraônicos e que sempre dão errado. E outros que enxergam dificuldades em tudo: o mundo é ruim, as pessoas são ruins, a vida é pesada, a doença ronda sua casa, o desemprego é a sua praia, o dinheiro é curto, e o emprego é um fardo. Ufa! Uma vida desgastada.
São dois polos diferentes — uma verdadeira bipolaridade. Encontramos gente que vive uma época num desses mundos, e outro grupo que vive eternamente só num mundo bom ou num mundo ruim.
Quando chamo a atenção, neste texto, sobre a paranoia, é para olharmos os quase 9 bilhões de humanos que habitam a Terra. Observem: gente em todo o mundo — guerra, greve, terremotos ou qualquer evento daninho, seja endemia ou pandemia — encontra uma população desajustada, despreparada, fóbica, sem nenhum equilíbrio.
O que mudou do século I ao XXI? A ciência evoluiu, disso não temos dúvidas. Contudo, o humano evoluiu em relação às suas cismas e medos? Essa busca religiões como amuletos e bengalas, da mesma forma que se comportavam aqueles que viveram no século I da nossa era, ou no século VII antes de Cristo.
O humano tem pânico da morte, tenta buscar a imortalidade, sofre, se angustia e tem medo da dúvida. Corre atrás da certeza, quando essa nem existe.
Essa geração capenga, os líderes mundiais estão nus diante de meia dúzia que vestem "cuecas", mas todos esses estão fantasiados com ouros e diamantes, poder e poder, enquanto aqueles que estão vestidos de farrapos comem as migalhas que sobram da mesa do rei. E acham que amanhã será melhor. Então, me resta repetir o poeta: "Como será o amanhã? Responda quem puder. O que irá me acontecer? O meu destino será como o Deus quiser."
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"Nós, personagens de Deus, habitamos na sua mente e vivemos também num mundo idealizado por Ele", diz colunista.
"A velocidade da ciência, das informações, atropela a capacidade cognitiva humana. As descobertas podem exibir formas diferentes de vidas longe ou próximas do planeta solar", escreve colunista.
"A mente humana e o cérebro são os maiores mistérios que a ciência investiga para compreender a profundidade psíquica", diz colunista.
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