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Preço do ovo dispara e chega a 40% no atacado, afirma associação; entenda motivos do aumento

O consumidor tem buscado mais a proteína como alternativa às carnes, que também registraram alta nos valores, diz a Abras.

18 de fevereiro de 2025 às 10:21   - Atualizado às 10:27

Ovos.

Ovos. Foto: Reprodução

A combinação de alta demanda e oferta restrita tem impulsionado o preço dos ovos no mercado, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em nota divulgada nesta semana, a entidade destacou que o preço da proteína chegou a 40% no atacado.

Impactos

A Abras segue monitorando a inflação dos alimentos e alerta que reajustes desse tipo podem afetar diretamente o consumo.

“As empresas iniciaram a programação de abastecimento das lojas para atender à demanda sazonal da Quaresma, mas a restrição na oferta e os aumentos sucessivos de preços preocupam os supermercados”, afirmou Marcio Milan, vice-presidente da Abras.

Além do aumento dos preços, o consumidor tem buscado mais ovos como alternativa às carnes, que também registram alta nos valores. Essa maior procura contribui para a elevação dos preços da proteína.

Redução no tamanho do ovo

Outro fator que afeta o custo-benefício do produto é a mudança no peso médio dos ovos. A Abras destaca que, após a nova classificação aprovada pela Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária, o peso médio por unidade foi reduzido em quase 10 gramas.

Carne e café

Os brasileiros devem se preparar para aumentos significativos nos preços de alimentos em 2025, com destaque para carnes e café.

Embora o impacto total ainda seja incerto, fatores como condições climáticas e a flutuação do dólar podem influenciar a magnitude das altas.

Segundo o economista-chefe da G5 Partners, Luis Otavio Leal, a expectativa é de uma alta geral de 5% nos preços dos alimentos, abaixo da média histórica de 7%.

No entanto, produtos como carne bovina e café devem sofrer aumentos consideráveis. Leal projeta um aumento de até 7,5% para a carne bovina e uma escalada de 20% para o café.

O frango, por sua vez, pode ter uma alta de cerca de 8%, enquanto o arroz deve subir 9,1% e o leite longa vida, 5,5%.

“São alimentos muito sensíveis ao bolso do consumidor. Quando a carne fica mais cara, as pessoas tendem a migrar para outras proteínas, como o frango”, explicou Leal, em entrevista ao jornal O Globo.

O café, que já enfrentou uma alta de 132% no preço da saca de 60kg em apenas um ano, pode continuar sua trajetória de valorização.

Em janeiro de 2025, o preço médio do café arábica alcançou R$ 2.387,85, refletindo as tensões no mercado internacional e as dificuldades na safra.

Embora a inflação de alimentos para 2025 deva ficar próxima da média geral de 5,5%, as altas nas proteínas animais e no café são as mais preocupantes. A oferta limitada de carne e a escassez de grãos impactam diretamente os preços.

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