Agentes da Polícia em operação. Foto: PCRJ/Divulgação
A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) deflagrou, nesta quinta-feira, 10 de abril, a Operação Contenção para desarticular o núcleo financeiro do Comando Vermelho (CV), que movimentou cerca de R$ 6 bilhões em apenas um ano. Esse valor representa o maior pedido de bloqueio patrimonial já registrado pela corporação no estado.
Ao todo, os agentes cumprem 46 mandados de busca e apreensão, tanto na capital fluminense quanto em cidades do estado de São Paulo. As investigações revelam que o núcleo financeiro da facção mantém conexões diretas com o Primeiro Comando da Capital (PCC), ampliando a atuação criminosa entre os dois estados.
De acordo com os investigadores, o grupo lavava dinheiro oriundo do tráfico de drogas por meio de uma estrutura complexa. Essa rede envolvia bancos digitais, fintechs, empresas de fachada, plataformas contábeis e intermediadoras de pagamento ilegais — todas operando sem autorização do Banco Central.
Com essa operação, a polícia busca sufocar financeiramente o crime organizado. O objetivo é atingir diretamente a base logística da facção, interrompendo o fluxo de recursos utilizados para a compra de armas e drogas.
“Esses recursos também financiam as disputas por expansão territorial em comunidades da zona oeste do Rio”, destacou a Polícia Civil.
A Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) conduz a ação, que conta ainda com o apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), do Departamento-Geral de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD) e da Polícia Civil de São Paulo.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou na última sexta-feira, 4 de abril, liberdade a quatro policiais militares que são suspeitos de envolvimento no assassinato do empresário Vinícius Gritzbach, ex-colaborador e delator do PCC.
A decisão foi proferida pelo ministro Sebastião Reis Júnior. O magistrado negou a soltura dos acusados Adolfo Oliveira Chagas, Alef de Oliveira Moura, Erick Brian Galioni e Talles Rodrigues Ribeiro.
A defesa dos acusados alegou que eles estão presos desde 16 de janeiro deste ano e que não há provas de que representam risco à ordem pública.
Na decisão, o ministro entendeu que não há ilegalidades na decisão de primeira instância que determinou as prisões e concordou que há indícios de que os acusados integraram uma organização criminosa.
Gritzbach foi morto a tiros na área externa do Aeroporto de Guarulhos, no dia 8 de novembro de 2024. Câmeras de segurança gravaram a ação dos criminosos. Um motorista de aplicativo que estava trabalhando no local também foi atingido e morreu.
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A ministra participou, na tarde desta terça (8), de audiência na Comissão Mista de Orçamento (CMO) para discutir o projeto orçamentário do ano que vem.
Na comparação dos valores da cesta entre junho do ano passado e junho de 2025, quase todas as capitais tiveram aumentos de preço.
A participação do Banco do Nordeste será feita pelo economista-chefe Rogério Sobreira e por equipe de economistas e pesquisadores.
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