13 de dezembro de 2024 às 18:49 - Atualizado às 18:58
Alckmin e Lula apertando as mãos. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, argumentou nesta sexta-feira, 13 de dezembro, que não existe "nenhuma razão" para o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, se afastar das decisões de governo neste momento, após passar por procedimento cirúrgico. Segundo Alckmin, Lula está bem e trabalhando.
"O presidente está trabalhando ... Não tem nenhuma razão para se afastar do governo. Nenhuma razão. Só não saiu do hospital, obviamente, por questão médica", disse Alckmin, pontuando que Lula deve ter alta médica nos próximos dias.
O vice-presidente lembrou também que a próxima semana é decisiva para a aprovação dos projetos de interesse do Executivo, entre eles as propostas do pacote fiscal e a regulamentação da reforma tributária.
"É uma semana importantíssima, que a gente consiga aprovar o conjunto de medidas para cumprir o arcabouço fiscal. O governo quer garantir o cumprimento do arcabouço fiscal", disse o ministro durante agenda na Superintendência da Zona Franca de Manaus.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está lúcido e orientado, alimentou-se normalmente e realizou caminhada pelos corredores do Hospital Sírio-Libanês, onde segue internado, agora em cuidados semi-intensivos, na capital paulista. A informação consta do mais recente boletim médico, divulgado às 11h20 desta sexta-feira, 13 de dezembro.
Ontem (12), Lula teve retirado o dreno intracraniano que havia sido colocado na cirurgia da última terça-feira (10). O procedimento ocorreu “sem intercorrências”
Nesta quinta-feira, pela manhã, Lula foi submetido a um procedimento endovascular (embolização da artéria meníngea média), intervenção considerada bem-sucedida pelos médicos.
Em entrevista coletiva na parte da manhã de ontem, o médico de Lula Roberto Kalil Filho disse que a previsão de alta do presidente está mantida para o início da semana que vem.
O presidente foi submetido a uma cirurgia de emergência na última de terça-feira (10) para drenar um hematoma na cabeça, decorrente de uma queda que sofreu em outubro. Kalil garantiu que não houve novo sangramento após a drenagem e que o procedimento realizado ontem foi de caráter preventivo.
Os médicos afirmaram ainda que o exame neurológico de Lula está normal. "Em nenhum momento ele teve nenhuma lesão cerebral", disse Kalil, ao explicar que o presidente já está "conversando, comendo e andando pra lá e pra cá".
Os médicos reafirmaram que não há nenhuma sequela e Lula é considerado "cognitivamente íntegro".
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