03 de dezembro de 2023 às 10:47
A ex-primeira dama Michelle Bolsonaro criticou no sábado, 2 de dezembro, a indicação de Flávio Dino ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). (assista vídeo abaixo)
Em seu discurso no evento do PL Mulher em Natal, no Rio Grande do Norte, ela comentou sobre a foto da Bíblia que o ministro da Justiça publicou nas redes sociais após encontro com o cardeal dom Paulo Cezar Costa, na última sexta (1°).
"Ontem me posta uma foto com uma palavra de Deus, uma foto com a bíblia. Se ele é comunista, ele é contra os valores e princípios cristãos, porque o comunismo é o que mais perseguiu os cristãos. A gente não pode aceitar esse tipo de gente no poder. Já imaginou se esse homem chegar ao STF o que vai acontecer com a gente?"
Michelle Bolsonaro afirmou que é uma contradição Dino se declarar cristão e comunista.
“Se ele é comunista, ele é contra os valores e princípios cristãos. Não existe comunista cristão, isso é de contramão com a palavra de Deus. A gente não pode aceitar esse tipo de gente no poder. Já imaginou se esse homem chegar ao STF o que vai acontecer com a gente?”, questionou.
O encontro entre o ex-governador do Maranhão e o líder católico da capital federal aconteceu na última sexta-feira (1º), semana em que Dino começou a procurar lideranças cristãs para receber apoio para sua indicação ao Supremo Tribunal Federal.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro usou um outro ato do PL Mulher, no Rio de Janeiro, para criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, e o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida.
A um público de políticos e simpatizantes, Michelle classificou a gestão de Lula, como “governo bárbaro”.
Vestida com roupa branca e uma camiseta do PL Mulher, a ex-primeira-dama fez um discurso contra a legalização do aborto e a descriminalização das drogas.
Michelle criticou Lula e Janja pelas viagens internacionais e disse que, no governo de Jair Bolsonaro, o marido e ela economizavam ao se hospedar em embaixadas, e não em hotéis de luxo.
Ao atacar o ministro Silvio Almeida, Michelle afirmou que o chefe da pasta foi condecorado um dia após a morte de um pai de família, numa alusão a Cleriston Pereira da Cunha. Preso por participar dos atos golpistas de 8 de janeiro, Cunha morreu no último dia 20.
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O requerimento, que deve ser apresentado nos próximos dias, e assinado de forma conjunta por cerca de 14 dos 17 parlamentares, tem ampla maioria para ser aprovado sem maiores dificuldades.
O ministro também disse que empresas brasileiras argumentavam que a isenção favorecia produtos importados em detrimento dos nacionais.
O Senado adiou para abril, o debate sobre o projeto de lei que altera a Lei Complementar nº 135 de 2010. A proposta já foi aprovada por deputados federais.
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